Novo presidente do TSE diz que não existe a menor possibilidade da prorrogação dos atuais mandatos de prefeitos, vices e vereadores
Presidente eleito do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Luiz Roberto Barroso, que toma posse em maio, deixou cristalino que não há a menor possibilidade de adiar o pleito deste ano para 2022, já que implicaria em esticar os atuais mandatos de prefeitos e vereadores.
E junto ao eleitorado domina um grande desejo de votar em candidatos que representem a renovação, alijando das cadeiras de ‘vereadores profissionais’ e até de pré-candidatos a prefeito que já ocuparam a função, alguns com bons legados e outros não.
E a postergação não encontra apoio entre deputados e senadores, sobretudo entre os primeiros, já que muitos integrantes da Câmara Federal são pré-candidatos a prefeito em grandes municípios do país.
A eleição será este ano, de acordo com a visão do ministro Luiz Roberto Barroso. Se não ocorrer em outubro, dentro do cronograma já estabelecido, deverá acontecer em novembro e dezembro.
É bom lembrar que o calendário eleitoral depende diretamente do calendário sanitário em relação à pandemia do coronavírus/covid-19.
Se a curva de contaminações começar a baixar em junho, possibilitando a realização de convenções até 5 de agosto, aí teremos as demais datas mantidas, com primeiro turno em outubro.
Independentemente da pandemia, que parece não ser a preocupação, pelo menos em nossos municípios de Porto União e de União da Vitória de muitos dos nossos líderes (…líderes?…), já que nos bastidores a movimentação é grande, principalmente em União da Vitória, mas também em Porto União.
Uma grande ‘revoada’ de mudanças de partido (todas com interesses), de muitos vereadores e também dos que sonham em disputar os executivos, está sendo registrada.
Só pra lembrar: o vice-prefeito de Porto União, diante da gravidade da pandemia, providências para a redução de seu salário em 50%, com a intenção de auxiliar a Secretaria da Saúde.
Tivemos uma ‘contenda’ com aquelas duas leis ‘estranhas’ da reposição dos salários do prefeito, vice, comissionados e até dos vereadores de Porto União. Legal, tudo bem, mas diante das circunstâncias que estamos vivendo, IMORAL.
Agora, ainda, aquela investigação da Polícia Federal do sumiço de elevada importância da conta da Câmara Municipal de Porto União na Caixa Econômica Federal. Transferência “hackeada”, mas “estornada” pela CEF à conta do legislativo.
A maioria dos integrantes dos legislativos de Porto União e também os atuais prefeitos e vices, além de vários comissionados e vereadores, seguindo o exemplo de vários municípios do país, bem que poderiam fazer um ‘sacrifício’ e, pelo menos no período da pandemia, abrir mão de seus ‘polpudos’ salários.
Os vereadores e prefeito de Porto União no mínimo devem devolver os valores da legal (mas imoral) reposição aprovada em janeiro.