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Alvir Galle: Vereador que prestou grandes serviços a Porto União sem salário, atuando com absoluta sabedoria

Alvir Galle nasceu em Santa Cruz do Timbó, filho de agricultores, veio para a cidade, estudou, trabalhou, militou na política no MDB, trabalhou com o saudoso prefeito Serafim Caus.

Talentoso como redator, foi um dos mais importantes colaboradores da equipe do jornal O Comércio, produzindo centenas de artigos, embora nossas posições ideológicas fossem diferenciadas.

Ele era um emedebista convicto e eu o secretário-geral da ARENA, cuja presidência era alternada pelo então prefeito Victor Buch Filho e pelo general da reserva José Carlos Moreira, mas tanto ele, como eu, colocávamos sempre em primeiro lugar os interesses da comunidade, daí uma respeitosa convivência  democrática e republicana. Isso, passados quase meio século.

Aprovado em concurso na Caixa Econômica Federal foi para a região do Vale do Itajaí. Trabalhou, casou e hoje curte suas lindíssimas netinhas, mas não esquece nunca de sua terra natal.

Nesta terça-feira (31), Alvir Galle lembra de sua passagem pelo legislativo de Porto União. 

“Eleito em novembro de 1972 e empossado dia 31 de janeiro de 1973, exerci mandato gratuito de vereador à Câmara Municipal de Porto União (minha foto está lá na galeria de ex-vereadores, é só conferir).

No último ano do mandato (1976), recebi subsídios que me possibilitaram pagar as 12 prestações da compra de um fogão a lenha número 2, da marca Marumby, adquirido na Comercial Bandeirante Ltda. 

Só que para o mandato seguinte, ainda em termos, e desbragadamente após a promulgação da Constituição de 1988, ser vereador virou profissão, carreira. 

Por exemplo, olhem para essas figuras todas, mas de modo especial para o edil Luiz Alberto Pasqualin e lembrem-se, porto-unionenses, de quantas vezes vocês já alavancaram o carreirismo dele mediante sufrágio popular e universal, também conhecido como voto.

O cidadão encastelou-se na Câmara Municipal de Poto União, de onde só sairá se for expurgado pelo voto popular. Até então, vai continuar festejando com o dinheiro do contribuinte. Moral da história: só reclamar não resolve, conterrâneos. Exerçam sua cidadania de pleno!”.

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