Calamidade pública em Porto União/União da Vitória vive situação diferente

As medidas previstas nos decretos dos prefeitos Eliseu Mibach (Porto União) e Santin Roveda (União da Vitória) declarando situação de calamidade, com ações para o enfrentamento da pandemia do coronavírus, são, no conteúdo mais importante, iguais.

A diferença é que o do prefeito de Porto União tem respaldo no decreto do Governo do Estado de Santa Catarina, mais contundente nas ações, inclusive determinando a efetiva participação da instituições de segurança pública, que agiu rapidamente, com resultados já no primeiro dia.

Já os decretos do Governo do Paraná não convocam as instituições de segurança, situação que torna mais difícil a aplicação das determinações do decreto Santin Roveda.

Na manhã desta sexta-feira (20), enquanto que em Porto União, a ‘quarentena’ decretada estava sendo cumprida, em União da Vitória parecia tudo normal. 

Parte do comércio, restaurantes, bares e outros setores, fecharam. Mas muitos não, levando o prefeito a convocar a diretoria da Câmara de Dirigentes Logistas para uma reunião. Aí prevaleceu o bom senso e ficou acordado que a partir desta tarde, a CDL não envidaria esforços para solicitar aos seus associados que cumpram o decreto do prefeito, que está fundamentado em orientação da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde.

Por outro lado, em virtude do avanço do coronavírus no Paraná, é provável que novos decretos sejam assinados pelo Governo do Estado, aí com o envolvimento dos órgãos da segurança pública.

O bloqueio da Polícia Militar de Santa Catarina na fronteira com o Paraná, de acordo com o decreto do Governo do Estado, visa somente os ônibus (transporte coletivo), não os caminhões e outros veículos.

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