Policiais civis de Santa Catarina aceitam proposta do Governo e os militares ficam isolados

A Associação dos Delegados de Polícia (Adepol) e o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol, que congrega os agentes da Civil) aceitaram a proposta de reposição salarial oferecida pelo governo do estado. Em linhas gerais, o Centro Administrativo adotou postura razoável, contemplando um percentual de reajuste dentro da realidade financeira do estado.

As duas entidades entenderam a situação e a boa vontade governista, encerrando as negociações. Terão 17,5% de aumento mais a incorporação da Iresa (gratificação). Com este percentual, os cofres públicos terão impacto de R$ 411 milhões a mais para o pagamento da folha da Segurança Pública até 2022.

Em assembleia, 69,02% dos delegados aceitaram o que o Executivo propôs.

Segundo as contas do secretário Jorge Tasca (Adminstração) e sua equipa, o impacto financeira da contraproposta levada à  mesa pela Aprasc (Associação dos Praças de Santa Catarina) seria de R$ 1,2 bilhão até 2022, considerando todas as categorias envolvidas, seguindo o principal da linearidade. Ou seja, três vezes mais do que o definido pelo governo. Ficaria impagável. Ainda de acordo com ele, na verdade os percentuais de reajuste estabelecidos pela entidade representativa dos policiais militares seria de 46% para inativos e 43% aos ativos.

A semana vai começar com a Aprasc isolada na trincheira de resistência. A inflexibilidade da entidade começa a chamar a atenção e a evidenciar que o componente político está presente na condução das negociações por parte da associação dos praças. Sobretudo porque estamos a sete meses das eleições. (Cláudio Prisco Paraíso).

 

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