Ansiedade da classe política de Porto União e de União da Vitória aumenta cada vez mais…
A data fatal para vários dos atuais vereadores de Porto União e de União da Vitória decidirem se arriscam enfrentar mais um pleito, diante da nova realidade estabelecida pela legislação eleitoral, que acaba com as coligações, está cada vez mais próxima.
É que a maioria dos integrantes dos poderes legislativos municipais foram eleitos graças às coligações com vários outros partidos, alguns até com votações insignificantes, mas ‘agraciados’ com os votos dos inúmeros candidatos com pequenas votações. E alguns até ficavam fora com votações bem superiores.
Agora, nessa campanha que se aproxima, os partidos na proporcional não poderão mais coligar, situação que deixa a maioria dos atuais edis que pretendem continuar preocupados.
Muitos, com certeza, pensam seriamente em buscar novos endereços partidários. Acho que até a maioria.
Em Porto União, talvez por causa dessa nova condição, alguns vereadores parece que não pretendem mais concorrer e outros devem mudar de partido, como o veterano Luiz Alberto Pasqualin, que deve deixar o PP. O PSDB pode ser seu novo endereço partidário. Christian Martins, Sandro Calikoski e Élio Weber, do MDB, pelo menos por enquanto, dizem que não serão mais candidatos.
‘Mas, como em política o que se decide hoje já não vale mais amanhã…’
Em União da Vitória, dos 13 integrantes do legislativo, um que é do PSDB, Almires Bughay, almeja concorrer a cargo majoritário, mas pelo mesmo partido quem tem anunciado que pretende concorrer à chefia do executivo é Valdir Rossoni, ainda dos principais líderes tucanos do Paraná.
Talvez Bugahy procure até o começo de abril um novo partido. O veterano Jair Brugnago, também do PSDB, já disse várias vezes que ‘vai pendurar as chuteiras’, como candidato, não como participante ativo do processo eleitoral. E, quem duvida, talvez ainda entre em nova disputa.
Quanto aos demais vereadores de União da Vitória, não posso dizer absolutamente nada, porque talvez nem eles ainda tenham decidido que caminho vão tomar.
O que vai acontecer, tanto em Porto União quanto em União da Vitória, é que virão dezenas de novos candidatos às Câmaras Municipais, de vários partidos (afinal são mais de 30). E talvez vários candidatos a prefeitos e vices. Na majoritária – prefeito e vice – serão permitidas as coligações.
É que já se sente no ar das xifópagas do Vale do Iguaçu um odor de uma profunda e salutar mudança, como já aconteceu em pleitos passados, como em 1968 e 1976 em União da Vitória. E 1972 e 1988 em Porto União.
Ainda tem os nomes para os executivos de União da Vitória e de Porto União, mas sobre eles analiso depois.