Bolsonaro precisa, ou é dever, respeitar o cidadão ou ignorá-lo

* Pedro Ribeiro ——-

Se o diálogo entre o presidente Jair Bolsonaro e pelo menos 20 governadores que assinaram a carta onde pedem mais diálogo e principalmente sensatez, o que dizer em relação à imprensa, onde o capitão comandante do Palácio do Planalto vem barbarizando.

Apesar de as redes sociais e entidades ligadas à defesa da profissão do jornalista condenarem a atitude do presidente, o problema poderá fugir ao controle caso senadores, deputados, advogados, ministros do Supremo Tribunal Federal, jornalistas e cidadãos em geral decidirem  pelo enquadramento legal, se o presidente incorreu em crime de responsabilidade no ataque frontal que desferiu contra a jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de São Paulo.

Segunda avalia a jornalista Vera Guimarães, do Estadão, “pela primeira vez em um ano e dois meses de governo, a palavra impeachment começou a ser proferida ao lado do sobrenome Bolsonaro em alto e bom som, e não pela oposição petista, mas por vários partidos e setores da sociedade. E, de novo, foi um ato deliberado do presidente que gerou uma crise que macula ainda mais sua já dilapidada imagem e degrada e rebaixa a instituição da Presidência da República”.

Diz o artigo 9.º da Lei 1.079/50, que embasou o impeachment de Fernando Collor de Mello e de Dilma Roussef são crimes de responsabilidade contra a probidade na administração várias condutas, entre as quais “proceder contra a dignidade, a honra e o decoro do cargo”. (*Pedro Ribeiro/PARANÁPORTAL).

 

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