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Eleição de 2020 pode provocar uma ‘dança’ das cadeiras no legislativo municipal de União da Vitória

As eleições municipais de outubro deste ano devem provocar um intenso movimento migração partidária na Câmara Municipal de União da Vitória.

Até 4 de abril, quando termina o prazo para a filiação de quem vai disputar o pleito, vários dos atuais vereadores, que pretendem concorrer à reeleição podem mudar de legenda em busca de partidos mais competitivos para a reeleição.

E com as mudanças na legislação eleitoral, a tendência é que os parlamentares migrem para partidos que tenham candidatos próprios a prefeito, em detrimento daqueles que não disputem a eleição majoritária.

O principal fator para essa “dança das cadeiras” é que a eleição deste ano é a primeira em que serão proibidas as coligações proporcionais para candidatos ao Legislativo. Adeus àqueles vereadores com votações insignificantes…

Ao ao contrário do que acontecia nas disputas anteriores, os partidos não poderão mais se unir a outras legendas nas chapas que vão concorrer ao legislativo municipal.

A mudança foi aprovada na reforma eleitoral votada pelo Congresso no ano passado, como uma forma de combater a proliferação de partidos e a atuação dos chamados “puxadores de votos”, que com as coligações, acabavam elegendo candidatos de outras siglas nas alianças em que participavam.

A intenção foi impedir que legendas de baixa representatividade e sem nomes fortes na urna peguem “carona” em puxadores de voto de outros partidos.

Por enquanto não sabemos quais os vereadores que pensam seriamente em mudar de legenda, buscando aquela que possa ajudar na sua reeleição. Alguns dos atuais, com certeza, diante dessa nova situação, devem desistir.

Mas e o vereador Almires Bughay Filho, que está no PSDB, mas que pensa em concorrer à Prefeitura em 2020?. É certo que pelo partido dos tucanos não poderá disputar, porque ali estão alojados nomes fortes como o do atual vice-prefeito Bachir Abbas, Jair Brugagno e até de Valdir Rossoni, agora eleitor em União da Vitória. 

Bughay se pretende concorrer a prefeito, deve procurar ‘abrigo’ em um desses novos partidos. Mas terá que esperar até 4 de abril, porque se mudar agora perde automaticamente a cadeira que ocupa no legislativo.

Lembrando também da possível formação de um ‘grupão’ em torno dos nomes dos atuais ocupantes do comando municipal – Santin Roveda/Bachir Abbas – que podem concorrer à reeleição. 

Sem, também, deixar de  lembrar de outros nomes, entre os quais o do ex-bi-prefeito e ex-bi-deputado estadual Pedro Ivo Ilkiv, que parece estar cada vez mais animado.

E o MDB (ex-PMDB) está se fortalecendo e tem pelo menos três nomes em condições de formar uma chapa majoritária forte, porque tem história e ainda raízes sólidas no município.

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