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Vereadores que pretendem concorrer à reeleição, sem coligações, correm o risco de dizer “adeus’…

Dos 13 e 11 vereadores que integram as Câmaras Municipais de União da Vitória (PR) e Porto União (SC), vários correm o risco de perderem as eleições, até mesmo antes de começarem.

Uma Proposta de Emenda Constitucional, aprovada pelo Congresso Nacional, acabou a possibilidade de coligações partidárias para as eleições municipais de 2020.

Na prática isso significa que aquelas saladas de três, quatro e até cinco partidos que eram feitas à véspera das eleições (à custas de muita grana) para elegerem um ou dois vereadores (no voto de legenda) acabaram.

Nas eleições de 2020, é cada partido por si. Os que tiverem alcançado o quociente eleitoral para fazer vereadores sobreviverão. Os que não tiveram, adeus.

A dificuldade para quem tem mandato é, portanto, a seguinte: imagine o cenário sendo você o presidente de um pequeno partido, com um número X de candidatos já dispostos a concorrer o que dá para fazer voto de legenda suficiente para apenas um vereador. 

Tudo o que você menos vai querer neste “seu” partido é um vereador com mandato e estrutura para tirar a sua vaga (afinal, você não é bobo). Esse é um cenário. 

Vereadores que não querem pagar o preço de “montar um partido” que acabam formando blocos e competindo nas cabeças. Neste caso, o risco também é grande e a “linha de corte” (número mínimo de votos para se eleger) fica mais complicada.

Só para lembrar que nas eleições passadas teve vereador em União da Vitória que perdeu a cadeira, mesmo tendo excelente votação nas urnas, nas circunstâncias ainda das coligações, dando lugar a candidatos com votações até insignificantes.

Agora vai ser possível. O ideal é um ou dois “puxadores de votos” dando possibilidade para um terceiro vereador entrar na sobra.

Dos atuais 11 de Porto União, até agora apenas um, Sandro Luciano Calikoski (MDB) tem afirmado que não concorre, mas pode mudar de ideia. Também Élio Weber (MDB) parece relutante.

Em União da Vitória, o decano Jair Brugnago (que já foi até vice-prefeito) também parece que quer ‘perdurar as chuteiras.

Em Porto União, dos 11, pelo menos dois, acredito que até três, sonham com a possibilidade de concorrer a vice-prefeito na chapa do prefeito Eliseu Mibach, que parece disposto a permanecer por mais quatro anos no posto. 

E os demais?

Se vão permanecer em seus atuais partidos, não sabemos (ideologia partidária?…kkkk), mesmo porque em abril podem se aproveitar da ‘janelinha’ permitida pela legislação eleitoral e mudar de ‘galho’…

Aquela campanha de renovação total que discretamente, através de folhetos, está sendo realizada, até que tem um grande significado, porque é realmente preciso renovar.

Mas como renovar, se nomes que poderiam até contribuir, idealistas, competentes, com visão de futuro, terão as portas (pelo menos da maioria) dos partidos fechadas?. 

Aí a importância da candidatura independente. Mas ainda não existe no Brasil. 

Você pode até achar que produzi um texto bem confuso, mas antecipadamente compatível com a campanha que teremos no pleito de 2020, quando, só pra não deixar passar, coligações entre partidos para prefeitos e vice-prefeitos serão permitidas.

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