Os deputados estaduais do PSL do Paraná e o novo partido do presidente Bolsonaro ‘Aliança Para o Brasil’

Dos oito deputados que integram a bancada do PSL na Assembleia Legislativa apenas dois avaliam a possibilidade de acompanhar o presidente Jair Bolsonaro em seu novo partido – o Aliança pelo Brasil.

Mas tudo depende de uma série de fatores:

1) Bolsonaro conseguirá formar o novo partido até abril do ano que vem a tempo de poder participar das eleições municipais? Quem tem pretensão de participar desta disputa dependerá desta concretização.

2) No ano que vem não haverá “janela partidária” e sem um partido novo para se abrigar os que saírem do PSL correm o risco de incorrer na lei da fidelidade partidária, podendo perder o mandato.

3) O mais importante: como abrir mão de um partido que tem um fundo partidário milionário como o PSL e como abrir mão do tempo de rádio e televisão?

Os parlamentares que saírem do PSL não levarão com eles para o novo partido nem o fundo nem o tempo de TV.

Nas eleições do ano que vem o PSL terá direito a aproximadamente R$ 200 milhões repassados pelo fundo eleitoral; mais R$ 68,4 milhões do fundo partidário.

Paraná

Secretário-geral (nacional) do partido, o deputado Delegado Francischini acredita que poucos serão os parlamentares que acompanharão Bolsonaro no novo partido. Nas suas contas, 50% dos deputados federais e 20% dos deputados estaduais.

No Paraná, disse, dos oito deputados – ele, Coronel Lee, Delegado Fernando Martins, Do Carmo, Luiz Fernando Guerra, Subtenente Everton, Emerson Bacil e Ricardo Arruda – só dois avaliam a possibilidade, mas, segundo ele, ainda não é uma decisão tomada.

Em todo caso, disse ao Blog, independente de acompanhar ou não Bolsonaro no novo partido, uma coisa é certa: todos assinarão um manifesto reafirmando “total apoio” ao seu governo. (Do Blog de Roseli Abrão).

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