Tribunal de Justiça do Paraná nega recurso de Valdir Rossoni contra acusação de improbidade administrativa

O Tribunal de Justiça do Paraná negou, nesta terça-feira (12), recurso da defesa do ex-deputado federal Valdir Rossoni (PSDB), em ação da Operação Quadro Negro, que apura um desvio milionário de obras de construção e reforma de escolas públicas do estado.

No recurso, a defesa de Rossoni alegou que não há provas que indiquem crime de improbidade administrativa – que é o mau uso do dinheiro público. O ex-parlamentar responde a 11 ações judiciais.

O recurso da defesa de Rossoni na Quadro Negro foi negado por unanimidade pelos desembargadores da 5ª Câmara Civil.

No processo, o ex-deputado é acusado de receber propina para favorecer a Construtora Valor  em licitações no município de Biturna, reduto eleitoral dele.

Em uma outra ação da Quadro Negro, Rossoni também é acusado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) de participação em um esquema de pagamento de aditivos – que aumentaram ainda mais os valores pagos por obras que não foram feitas. A Justiça determinou bloqueio de bens do ex-deputado no valor de R$ 4 milhões.

Rossoni foi deputado estadual por 24 anos, e presidiu a Assembleia Legislativa do Paraná de 2011 a 2014. Em 2015, ele assumiu o cargo de deputado federal e foi chefe da Casa Civil do governo de Beto Richa.

Em 2018, Rossoni tentou reeleição, mas não conseguiu. Ele é o primeiro suplente do deputado Boca Aberta (Pros) na Câmara Federal.

A defesa do ex-deputado Valdir Rossoni disse que apresentou defesa em todas as ações e que não há decisão definitiva em nenhuma delas. A defesa afirma ainda que acredita que todas as ações serão arquivadas.

Altair Daru disse que nunca participou da nomeação de quem quer que seja e que jamais teve poder para nomear ninguém na Assembleia.

A Assembleia Legislativa do Paraná informou que não vai se manifestar. (Com informações do G1 e RPC).

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