Quase atropelado duas vezes. Será que vou acabar morto ou arrebentado numa faixa para pedestres no centro de Porto União?

Recentemente levei ao prefeito Eliseu Mibach o problema da Rua Matos Costa, que conta na sua parte central com grande movimento de veículos e de pedestres. 

A Matos Costa tem ligação direta com parte da Rua Siqueira Cortês (você sabia que a quadra da já histórica Casas Pernambucanas tem o nome do fundador das atuais xifópagas do Vale do Iguaçu?) e a partir da esquina com a Carlos Cavalcanti até a Ponte dos Arcos é Avenida Interventor Manoel Ribas?. 

A Manoel Ribas conta com semáforos (e três com sinais para passagem de pedestres) nas esquinas com a Clotário Portugal, Visconde de Guarapuava, Cruz Machado e Carlos Cavalcanti. Esses semáforos impedem que condutores de veículos não abusem da velocidade, tendo ainda que respeitar, bem no centro, de faixas elevadas para passagem de pedestres. Mas nem sempre, infelizmente…

Condutores de veículos que vem de União da Vitória, numa velocidade controlada devido aos semáforos e faixas para passagem de pedestres, ao ultrapassarem a linha divisória, vislumbrando o semáforo das esquinas com a Matos Costa e Prudente de Morais aberto, aceleram seus veículos atingindo velocidades perigosas, principalmente para os pedestres. 

Mesmo com o sinal fechado no semáforo com a Prudente, ao abrir, os motoristas pisam fundo, colocando em risco, em determinados horários, um grande número de pedestres, já que o próximo obstáculo é o semáforo na esquina com a José Boiteux.

Em toda a extensão, da divisa com União da Vitória, existe apenas um semáforo (conta com sinal para pedestres) e uma simples faixa de segurança na próxima pista (na verdade duas, uma em cada lado) para pedestres, na esquina com a Coronel Belarmino, em frente a uma movimentada Farmácia. E a única faixa elevada de segurança para pedestres está na esquina com a Frei Rogério.

Tudo o que está no texto expliquei ao prefeito e chamei sua atenção para a necessidade de mais uma faixa elevada na esquina com a Coronel Belarmino. Ele informou que as faixas elevadas não atendem os requisitos das regras impostas pelo Contran, com solicitação do Ministério Público para providenciar as mudanças.

O Ministério Público deve ser parcimonioso e não tão rigoroso, principalmente quando se trata da segurança das pessoas, além do que cada cidade tem suas características urbanas. E adaptações precisam ser feitas, visando a segurança das pessoas. Afinal, a vida está acima das simples regras de um organismo, como o Contran.

E olha, essa situação, que denuncio, pode ser até de entendimento um pouco complicada para muitos, mesmo com a faixa elevada na esquina com a rua Frei Rogério, em menos de 15 dias, já fui quase atropelado duas vezes. E tenho testemunhas.

Com certeza os que me amam e admiram vão lamentar profundamente se acontecer algo mais grave comigo, mas os que chegam até a me odiar, vão vibrar, inclusive muitos políticos e gestores públicos, acostumados com ‘bajulações’, apesar de receberem excelentes salários, que saem do bolso de cada um de nós.

Será que vai ser preciso morrer alguém (que seja eu então) para que o esse sério problema seja equacionado? Porque  a velocidade na parte da extensão mais central da Matos Costa dos veículos chega a ser assustadora! 

Uma faixa elevada para pedestres na esquina da Coronel Belarmino e um semáforo na esquina com a Frei Rogério é fundamental para a segurança dos pedestres.

Mas tudo isso que destaquei, certamente não será levado em consideração por ninguém, com a mais absoluta certeza, nem mesmo pelos internautas e até pelos pedestres que correm o risco de sofrer as consequências de um atropelamento.

Mas, em União da Vitória também não é aquela maravilha não. Nesta terça-feira (29),  na frente do Clube Apolo, duas senhoras foram obrigadas a correr para não serem atropeladas por uma caminhão que invadiu a faixa na entrada da Manoel Ribas para a Getúlio Vargas.

Porto União tem o Demutran (Departamento Municipal de Trânsito) e União da Vitória vai mais longe, pois conta com uma Secretaria Municipal de Trânsito.

Saudades daqueles tempos quando as Prefeituras locais mantinham parcerias com as Polícias Militares para fiscalizarem o trânsito. Mas atualmente as municipalidades e nem as PMs tem culpa. Hoje somos, nas duas cidades, acho que perto, ou até mais de 90 mil habitantes. E os efetivos das PMs aumentaram, mas não no número suficiente para manter aquele serviço de fiscalização, que dava segurança e metia medo nos que exageravam da velocidade.

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