“Futuro incerto e não sabido” do PSL em Porto União e União da Vitória
Já está quase certo que o presidente Jair Messias Bolsonaro vai deixar o PSL, partido que o elegeu no pleito de 2018. Nenhuma novidade, porque para ele não tem problema, além do que já trocou de partido várias vezes nos vários mandatos como deputado federal.
É que na onda bolsonarista, principalmente depois daquela criminosa facada, o capitão subiu nas pesquisas e um grande número de candidatos, principalmente às Assembleias Legislativas, à Câmara Federal, ao Senado e até para governador em Santa Catarina foram surpreendidos e venceram o pleito.
Mas o presidente, como diria ele no seu estilo, de ‘saco-cheio’ com algumas burradas de alguns candidatos de seu partido eleitos na utilização do Fundo Partidário, pode mesmo deixar o PSL.
Na onda da eleição de Bolsonaro e principalmente do governador Carlos Moisés em Santa Catarina, muitos eleitores e eleitoras de União da Vitória e de Porto União se apressaram em organizar o PSL. Mas agora estão com a pulga atrás das orelhas, pois, PSL sem Bolsonaro, fica em maus lençóis.
Um exemplo de apressadamente se criar um novo partido em União da Vitória está no ‘Avante’, que teve até sua comissão municipal provisória aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral, mas extinta semanas depois.
Aquele apressado grupo em criar e fortalecer o ‘Avante’ parece que tem já tem uma solução: o MDB, que não tem nem vereador em União, mas uma estrutura de Diretório Municipal fortalecida.
Já o PSL, com a possível saída do presidente, tanto em Porto União (que tem até o governador do Estado, mas refém do MDB e de outros partidos), como em União da Vitória, vai talvez seguir o caminho do PRN de Fernando Collor de Melo em 1989, que até tinha dois líderes fortes na região: Valdir Rossoni e José Carlos Martinez (falecido).