Eleições em União da Vitória: estão colocando ‘a carroça na frente dos dois’
Ainda falta um ano para o pleito municipal em União da Vitória, mas o alvoroço em torno dos possíveis candidatos ao posto de chefe do executivo já são grandes, até com a ‘extraordinária’ decisão do ex-prefeito, ex-deputado estadual/federal e chefe da Casa Civil Valdir Rossoni de transferir seu domicílio residencial e eleitoral, provavelmente com a intenção de concorrer ao posto de prefeito.
De acordo com postagens nas redes sociais já chega a quase 15 o número de pré-candidatos, um número assustador, principalmente porque alguns não tem a mínima condição de governar um município como União da Vitória, que tem sérios problemas.
Ontem (30), depois de alguns dias de regozijo de um grupo que vê no vereador Almires Bughay um nome com potencial para concorrer ao cargo, viu desmoronar a estrutura da criação de uma comissão provisória do partido “Avante’, que poderia vir a ser a agremiação que garantiria a candidatura dele, que está “amarrado” no PSDB, mas que tem o direito da ‘janelinha’ garantida pela legislação eleitoral.
Matéria postada no texto traz a afirmação do deputado Hussein Bakri de que seu genro Thiago Pygatto não será candidato. E talvez oficialmente nem possa, já que tem pendências na Justiça Eleitoral. Bakri, contudo, diz categoricamente que não será candidato a prefeito, mas deixa claro que vai apoiar um nome com chances de vencer.
Na verdade, muitos desse elevado número de pré-candidatos, sonham com uma ‘virada’ como aquela aconteceu no pleito de 2018. Mas é bom lembrar que a realidade de uma eleição municipal é totalmente diferente.
Afirmar que Valdir Rossoni não possui bagagem para governar União da Vitória não corresponde a verdade. Tem sim. Mas sua possível candidatura depende de muita grande articulação, sobretudo em torno da formação de um grupo.
Aí surgem com potencial os nomes do atual prefeito Santin Roveda, o vice Bachir Abbas, o ex-prefeito Pedro Ivo Ilkiv.
É possível, contudo, que dentro dessa relação existe um nome que venha a empolgar o eleitorado de União da Vitória.
Tudo é possível, mas impossível é ver, um ano antes do pleito, que ‘a carroça da sucessão municipal em União da Vitória esteja na frente dos bois’.