Grande a expectativa nesta terça-feira (17) de uma reviravolta na Operação Alcatraz em Santa Catarina

Expectativa para o julgamento que envolve a Operação Alcatraz numa das turmas do TRF-4, de Porto Alegre, nesta terça-feira, 17. Expectativa grande para mudança de rumo no caso. Isso porque advogados de uma das empresas investigadas pelas forças federais entrou com recurso no tribunal de segunda instância que tem sede na capital gaúcha para anular todo o processo. Desde as investigações que originaram o inquérito, a produção de provas, as prisões decretadas, tudo mesmo.

Chegou-se a esta possibilidade, mas é bom lembrar que o relator do pedido de anulação, desembargador-relator Luiz Carlos Canali, rejeitou o pedido dos defensores da referida empresa. Ele entende que a Alcatraz deve ser investigada e julgada pelas esferas federais (Ministério Público e Justiça Federal), exatamente como ocorreu. Só que outra desembargadora da turma, Cláudia Cristofani, pediu vistas.

Suspeita-se que ela teria entendimento diverso, no sentido de que o Ministério Público e a Justiça Estadual teriam a competência sobre os fatos da Alcatraz. Um terceiro magistrado vai desempatar se o voto da juíza for mesmo nesta direção. Caso o resultado final defina pela competência estadual em relação à operação, tudo o que foi feito até aqui deve ser simplesmente anulado. Seria uma gigantesca reviravolta no rumoroso caso, que ainda mantém cinco pessoas na prisão. (Claudio Prisco Paraíso).

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