Relembrando a nossa História

(Essas históricas matérias foram postadas na versão online do extinto semanário A Cidade).

O autor da foto é desconhecido, mas ela mostra uma visão parcial de Porto União da Vitória em 1906. A ponte ferroviária sobre o Rio Iguaçu é o principal destaque a foto, com os arcos bem elevados. Uma nova foi construída algumas décadas mais tarde em substituição a atual, hoje transformada em ponte rodoviária.

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A foto é um registro histórico importante. Marca um dos estágios do projeto de construção da Ponte dos Arcos (Ponte Interventor Manoel Ribas).

A construção foi iniciada em 1938, sendo concluída nos primeiros cinco anos de 1940 no governo do interventor Manoel Ribas. Uma obra monumental para a época, sem dúvida nenhuma, mas hoje a maioria reconhece que a ponte, realmente, foi construída no lugar errado.

O aterro das cabeceiras da ponte simplesmente ocupou grande espaço do Rio Iguaçu. As grandes enchentes de 1983 e 1992 deixaram claro que a ponte foi construída no lugar errado. Mas não deixa de ser um monumento majestoso, que deveria, inclusive, ser tombado para o patrimônio histórico municipal, estadual e nacional.

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Anos 70, no Clube Concórdia, em Porto União, após o encerramento de evento político importante, um bate-papo descontraído, mas sério dos senhores (da esquerda para a direita) Zany Gonzaga (deputado estadual, já falecido), Abelardo Jansen (empresário já falecido), Victor Buch Filho (então prefeito), Hélio Juck (promotor público), Fernando Soares de Carvalho (juiz substituto, já falecido) e Bruno Carlini (juiz titular, já falecido).

O promotor Hélio Juck é filho do saudoso professor Estevão Juck, está aposentado e reside atualmente em Curitiba. Em Porto União participou ativamente e sempre com altruísmo das mais variadas atividades – sociais, políticas e culturais. Foi o responsável direto pela construção da piscina do Clube Concórdia, na condição de presidente do Beira-Rio.

O juiz substituto Fernando Soares de Carvalho também aposentado. Residia em Florianópolis e prestava assessoria a desembargadores no Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Também já falecido.

O ex-prefeito Victor Buch Filho trabalhou durante muitos anos no Tribunal de Contas de Santa Catarina. Aposentado residia na capital catarinense. Faleceu em 2017, no ano do centenário de Porto União, 50 anos depois, como prefeito, ter comandado as comemorações do cinquentenário do município.

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A foto relembra o carinho com que Ivahy Detlev Will preparava a maquete do monumento do centenário de instalação do município de União da Vitória, no ano de 1989.

O monumento, construído na gestão do saudoso prefeito Mário Riesemberg, está no trevo de acesso da BR-476 à cidade e ao distrito de São Cristóvão. Ivahy, bibliotecário aposentado da Prefeitura de União da Vitória, reside em Curitina, e é membro da Academia de Letras do Vale do Iguaçu (ALVI).

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A foto é do dia 15 de setembro de 1973 e nela vemos a Orquestra de Câmera de Porto União da Vitória, com seus integrantes José Kretschek, Odilo Schmidt, Orlando Milis, Eli Schaeffer, Oswaldo Sgwivalt, Nelson Sicuro e Ivonich Furlanny. A Orquestra foi uma das participantes do 6º Encontro de Conjuntos de Serenata, realizado em homenagem aos 56 anos do município de Porto União. Todos são de saudosa memória.

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A foto, de 1969, registra o momento em que o prefeito Domício Scaramella, acompanhado pelo advogado Moacir de Melo, presidente do então SIMAE (Serviço Intermunicipal de Água e Esgoto) de nossas cidades inspecionava as obras de construção do sistema de captação de água do Rio Iguaçu para a estação de tratamento e reservatório que estava sendo construído com recursos das Prefeituras de União da Vitória e de Porto União e com financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Aquele sistema serve até hoje para fazer o bombeamento de água do rio até a estação de tratamento. 

Além do prefeito Domício, aparecem na foto: Ireno Vicente, Ilceu Gaertner, João Jairo Canfield e o autor deste Site. O sistema de captação, tratamento e distribuição, através do SIMAE, foi iniciado nas gestões dos prefeitos Domício Scaramella (União da Vitória) e Victor Buch Filho (Porto União), mas inaugurado em 1972 pelos prefeitos Tancredo Benghi e Serafim Caus. O sistema foi comprado pela SANEPAR, que detém a concessão para manter nas cidades os sistemas de captação, tratamento e distribuição de água, além o de coleta e tratamento do esgoto sanitário.

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Naquele tempo era moda usar chapéu. A foto saiu da lente do consagrado fotógrafo das décadas de 60,70 e início de 80, Carlos Egon Ihlenfelf (Foto Íris), que registrava todas as ações do então prefeito Domício Scaramella.

Local: Morro de Santa Maria, área doada pela Prefeitura de Porto União na gestão do prefeito Victor Buch Filho para a instalação das torres da TELEPAR, resultado de um acordo firmado entre os Estados do Paraná e de Santa Catarina, empresa paranaense que assumiu a responsabilidade de instalar o moderno sistema de telefonia DDD para atender conjuntamente as cidades irmãs.

Tudo isso aconteceu nos finais das décadas de 60 e metade de 70. A área para a construção do prédio para abrigar a Central da TELEPAR, na Rua Prudente de Morais, foi desapropriada legalmente pelo saudoso prefeito Domício Scaramella e transferida à empresa Telecomunicações do Paraná (TELEPAR), agora comandada pela Oi/Brasiltelecom. 

Quem inaugurou a moderna central foi o governador interino João Mansur, presidente da Assembleia Legislativa do Paraná. O curioso é que, graças ao acordo entre os dois Estados, Porto União que até então sediava a COTESC, que atendia também União da Vitória, substituída pela TELESC que, como a TELEPAR foi extinta, foi a segunda cidade de Santa Catarina a contar com o moderno sistema telefônico DDD, junto com Joinville, antes mesmo de Florianópolis, a capital de Santa Catarina.


       

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