Polícias Civil e Militar do Paraná estão reunidas nesta segunda-feira (24) para analisar as declarações do governador Ratinho Junior sobre o reajuste
Entidades ligadas à Polícia Civil do Paraná e à Polícia Militar do Paraná estão reunidas nesta segunda-feira (24), para definir uma pauta de reações as últimas declarações do governador Ratinho Junior. O chefe do Poder Executivo afirmou que o Estado “não tem dinheiro”para dar o reajuste salarial de 4,97% reivindicado pelas categorias.
O governador se baseia na Lei de Responsabilidade Fiscal, que estaria no limite, e que seria herança de governos anteriores. “Podemos até pensar em reajuste, mas seria necessário aumentar impostos. E precisamos perguntar para a sociedade se quer aumento de imposto para dar reajuste para servidor”, disse Ratinho na última semana.
O encontro está sendo realizado na sede da Associação dos Delegados de Polícia do Estado do Paraná (Adepol-PR). Estam na reunião representantes das entidades dos Praças e Oficiais da Polícia Militar, dos Agentes Penitenciários, Investigadores, Escrivães, Papiloscopistas e Delegados de Polícia.
“A cada declaração infeliz do governado Ratinho as coisas ficam mais difíceis. Todos sabemos que o estado está em plenas condições de ordenar aquilo que é de direito dos servidores. Não vamos recuar”, declarou o presidente da ADEPOL, delegado Daniel Fagundes.
Professores e profissionais da saúde também engrossam o caldo da paralisação prevista para essa terça-feira (25). (Com informações do Bem Paraná).