Gelson Merísio deixa o PSD e deve buscar abrigo no PP de Esperidião Amin

Grande expectativa nos meios políticos catarinenses para o ato de desfiliação de Gelson Merisio do PSD. Mais do que isso. Dias antes da convenção, ele vai renunciar à presidência estadual do partido, função para a qual não seria reconduzido. Sabendo disso, o ex-deputado já comunicou a direção nacional sobre seu futuro.

Está tudo certo para o desembarque do PSD. Merisio vai buscar abrigo no PP, sigla hoje presidida pelo suplente de deputado no exercício do mandato, Silvio Dreveck. Na verdade, o PP catarinense é pilotado pela família Amin, que tem três dos cinco mandatos que a legenda detém atualmente.

A grande influência é exercida por Esperidião Amin que, ao lado do novo filiado, é nome para 2022. Um, duas vezes governador, duas vezes senador, prefeito da Capital, enfim; e o outro um ex-deputado que chegou ao segundo turno do pleito estadual do ano passado.

Incógnita

O PP se prepara desde já com vistas às eleições de 2022. Poderá apresentar-se sozinho para a disputa, enfrentando justamente o PSL, partido que vai se aproximando do MDB. Os progressistas poderão ser uma alternativa no cenário que vai se formando.  Em chapa pura, ao lado do próprio PSD ou mesmo do PSL, eis a incógnita.

Alternativa

Outra dúvida no cenário atual: quem vai presidir o PSD catarinense? Um dos nomes preferenciais no partido é o do deputado Milton Hóbus. Homem de bem, empresário bem sucedido, agrada os parlamentares da legenda. Tem como concorrente interno o ex-governador Raimundo Colombo que, apesar da derrota no pleito do ano passado, percorre o estado em busca do apoio dos prefeitos. A semana se inicia com um leve favoritismo de Hóbus. A conferir! (Cláudio Prisco Paraíso).

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