Flávio, Eduardo e Carlos, os “pitbulls” do presidente Jair Bolsonaro

Eles não fazem parte do governo, mas sua influência é tanta que já causaram a exoneração de um ministro. Os filhos do presidente Jair Bolsonaro exercem um poder paralelo inédito na história política brasileira, o que incomoda muita gente.

Apelidado de “pitbull” por seu próprio pai, Carlos Bolsonaro, de 36 anos e o segundo filho do presidente, conseguiu que o ministro Gustavo Bebianno fosse demitido.

Trata-se do primeiro membro do governo a ser destituído, depois de apenas 49 dias à frente da Secretaria Geral da Presidência.

Carlos Bolsonaro, vereador pelo Rio de Janeiro, na semana passada deu o golpe de misericórdia a Bebianno através de tuíte, no qual o chamou de mentiroso.

Bebianno, ex-presidente do Partido Social Liberal (PSL), a formação do presidente e de seus três filhos, era considerado um dos homens de confiança do presidente de direita.

Mas na semana passada ele se envolveu em um suposto esquema de candidatos “laranjas” para receber fundos eleitorais durante as eleições legislativas de outubro. Para tentar minimizar a crise, Bebianno disse ter falado várias vezes com o presidente desde a revelação do escândalo.

Carlos Bolsonaro, encarregado da estratégia de seu pai nas redes sociais durante a campanha eleitoral de 2018, aproveitou a ocasião e negou no Twitter qualquer contato entre o ministro e o presidente, apresentando como prova uma gravação em que Bolsonaro, internado na época, diz ao seu ministro que não poderia atendê-lo.

A destituição de Bebianno chegou na segunda-feira, prejudicando a imagem do governo. (IstoÉ).

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