Irmão da ex-governadora Cida Borghetti é réu por corrupção ativa e passiva na Operação Quadro Negro

O irmão da ex-governadora Cida Borghetti, Juliano Borghetti, e o dono da construtora Valor, Eduardo Lopes de Souza, se tornaram réus por corrupção ativa e passiva em ação relacionada à Operação Quadro Negro, que investiga o desvio de R$ 20 milhões em obras de escolas públicas do Paraná.

Segundo a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), Juliano teria recebido propina de Eduardo em troca da nomeação de uma assessora para o gabinete de Cida em 2015, quando ela era vice-governadora. O valor foi repassado em três pagamentos de R$ 15 mil. A denúncia foi feita em julho de 2018 e aceita neste mês.

Sobre a denúncia recebida pelo Juízo da 9ª Vara Criminal, a defesa de Juliano Borghetti afirma que ela não tem relação com a Operação Quadro Negro. “Conforme já se esclareceu, esta nova denúncia comprova o desatrelamento de Juliano Borghetti de qualquer acusação vinculada com a referida operação. Juliano Borghetti nega as novas acusações e afirma que o dinheiro recebido é referente aos três meses que trabalhou na empresa Valor, conforme declarado em seu imposto de renda”, disse a defesa, em nota.

Já a governadora Cida Borghetti nega as acusações e afirma que a funcionária de carreira citada nunca cumpriu expediente na vice-governadoria. Ainda segundo a nota, as investigações são anteriores à sua posse no cargo e o STF já decidiu que este caso não tem relação com a Operação Quadro Negro.

A defesa de Eduardo Lopes de Souza informou que não teve acesso ao processo e, por isso, não irá se manifestar. (Paranatotal).

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