Em vídeo, para todo o Brasil, Ratinho Junior mostra o sucesso de sua administração
O comercial cita, por exemplo, o investimento de quase R$ 90 bilhões em obras de infraestrutura, mostrando a ponte integração, a segunda ponte que liga o Brasil ao Paraguai, o croqui da ponte de Guaratuba e a engorda da praia de Matinhos.
Ratinho também destaca o momento econômico do Paraná. Na propaganda, o governador diz que a economia paranaense cresce o dobro do Brasil e que o Paraná é um estado de pleno emprego, o que mais emprega jovens e mulheres no sul do país com maior salário mínimo regional do Brasil. E afirma que em 5 anos ele fez mais do que nos últimos 30, “sem desculpas, sem mimi mas com muito planejamento visão de futuro e trabalho eficiente”.
É portanto um recado bastante claro da intenção de Ratinho em disputar a presidência da República em 2026 — como representante da centro direita. O governador paranaense dá um spoiler no comercial até do discurso que deve adotar: se afastar da polarização política vivenciada nos dias de hoje. Ratinho diz que o Método Paraná não tem briga ideológica e que o estado vive uma paz politica.
Ainda é cedo para falar em eleição presidencial de 2026 — restando ainda praticamente dois anos para que o sucessor do presidente Lula seja escolhido. Mas Ratinho começa a se apresentar aos brasileiros. A importação do jornalista Cléber da Mata para comandar a comunicação do Paraná já era um indício que a estratégia de nacionalizar o nome Ratinho Junior estava em curso.
Todos com o mesmo objetivo, mas estratégias distintas — Assim como Ratinho, outros candidatos/governadores da direita têm o mesmo objetivo, mas adotam diferentes estratégias. Tarcísio de Freitas em São Paulo, Romeu Zema de Minas Gerais, Ronaldo Caiado de Goiás e Eduardo Leite do Rio Grande do Sul também tentam se viabilizar para 2026. Todos eles bem atentos ao índice de desempenho da popularidade do presidente Lula nas pesquisas eleitorais.
Embora Ratinho se coloque no jogo de 2026, ele parece não fazer disso uma obsessão. Até porque, com 43 anos o tempo lhe favorece. Numa recente entrevista ao programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, Ratinho deixou isso bem claro.
Ele falou que a geração dele está sendo governada, há 40 anos, pela geração da década de 1950 e 1960, que fizeram a sua parte. Ajudaram o Brasil. E que agora, a geração dele tem a obrigação de apresentar uma proposta ao país. E, não necessariamente, ele precisa ser protagonista. Ratinho diz que pode ser coadjuvante, um “colaborador”. E que ele e os governadores Tarcísio, Zema, Caiado e Eduardo Leite podem se reunir para ter um nome de consenso para disputar a eleição contra o presidente Lula.
Carta na manga — Aos poucos, Ratinho começa a ganhar ainda mais visibilidade em todo o país. Esse movimento de exposição nacional começa aqui da região Sul e está subindo para a região Sudeste. O grande desafio será entrar na região Norte e Nordeste, reduto eleitoral do PT de Lula. Mas Ratinho tem uma carta na manga que nenhum outro governador tem: o pai. O apresentador Ratinho que tem uma penetração enorme no Norte e Nordeste em virtude do programa que ele com viés bastante popular.
Nestes próximos dois anos de governo, Ratinho vai se concentrar em governar o Paraná, mas, sem dúvida, com um olho aqui e outro na disputa pela presidência da República.
(BLOG POLITICAMENTE).