Lideranças do PL de Santa Catarina estão preocupadas com a operação “Tempus Veritatis”
Lideranças do PL de Santa Catarina estão muito preocupadas com os desdobramentos da operação que teve como foco o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, e o presidente nacional do partido, Valdemar da Costa Neto, que foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e por estar de posse de uma pepita de ouro que, segundo a Polícia Federal, seria de um garimpo. O temor é sobre os reflexos nas eleições municipais deste ano, uma vez que se avizinha o prazo final de filiações e a janela partidária.
Aliado a essa preocupação, surgem informações vindas de Brasília de que as provas recolhidas na sede do PL nacional poderão levar à inclusão do partido no polo ativo da investigação, ou seja, o PL passaria a ser parte, o que poderá acarretar prejuízos irreparáveis, tais como a suspensão do exercício partidário, do fundo eleitoral e do tempo de televisão. Confirmada essa versão, o PL não teria tempo de TV, recursos e a presença de seu maior líder, Bolsonaro, nos palanques.
REAÇÃO DO GOVERNADOR JORGINHO
Ontem à noite, o governador Jorginho Mello (PL) participou de um jantar promovido pela Ajorpeme em Joinville. Questionado pela imprensa local sobre os possíveis impactos da operação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, Jorginho respondeu com uma crítica à Polícia Federal. “Impacto nenhum. Isso é de quem não tem o que fazer. A Polícia Federal tem mais coisa importante para fazer do que ficar requentando, atrás de… Tem tanto ladrão que voltou pra política e o Bolsonaro é um homem decente. Estão procurando pelo em ovo. Tem tanta coisa pra fazer e o Brasil precisa de tanta coisa”, respondeu Jorginho, que não se manifestou nas redes sociais.
(Marcelo Lula/SC em Pauta).