Juíz do Trabalho, natural de União da Vitória, assume a presidência do TRT-PR
O desembargador Célio Horst Waldraff assumiu a presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR) na noite de sexta-feira, 1º de dezembro. O magistrado é o 25º dirigente a liderar a Justiça Trabalhista no estado. Natural de União da Vitória (PR), o desembargador atua na magistratura há 33 anos e comandará o Tribunal no biênio 2023-2025. Doutor e Pós-Doutor em Direito, o magistrado é ainda professor de Direito Processual do Trabalho da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
A solenidade de transmissão de cargo ocorreu em sessão do Tribunal Pleno no Plenário Pedro Ribeiro Tavares, na sede do TRT-PR em Curitiba. Foram empossados também o vice-presidente, desembargador Marco Antônio Vianna Mansur, e o corregedor regional, desembargador Benedito Xavier da Silva. Na Ouvidoria, tomaram posse o novo ouvidor, desembargador Arnor Lima Neto, o vice-ouvidor, desembargador Edmilson Antonio de Lima, e a ouvidora da mulher, desembargadora Thereza Cristina Gosdal.
No discurso, o novo presidente do Tribunal exaltou a função do trabalho na sociedade. “Por amor, protegemos todos aqueles que vivem do trabalho, não apenas os trabalhadores e empregados, mas também os empregadores se as boas empresas, que geram empregos e riquezas. Apenas devemos ser contra o capital parasitário, de empresas que não cumprem a lei, exploram as pessoas e visam o lucro a qualquer custo.”
O desembargador Célio Horst Waldraff destacou o papel crucial da Justiça Trabalhista na mediação das relações produtivas com os desafios apresentados neste século XXI.
“Os juízes do Trabalho podem afirmar para a sociedade que conhecem como ninguém as características modernas do mundo trabalho, fortemente influenciadas pelas novidades tecnológicas. Essas inovações são poderosas e óbvias, mas não servem de pretexto para exageros, desnaturando toda da Ordem Constitucional, que também rege essas relações sociais. Os juízes do trabalho devem comunicar à sociedade que varrer os problemas sociais para baixo do tapete não vai resolver as crises, pelo contrário, vai agravá-las”, disse.