A situação do nível do Iguaçu e a importância das audiências públicas
Apesar das fortes chuvas que caíram a montante (acima) de nossas cidades, principalmente na região metropolitana de Curitiba, o nível do Rio Iguaçu, nas gêmeas do Iguaçu, voltou a baixar, trazendo ânimo a centenas de famílias que tiveram suas casas invadidas pelo transbordamento do rio, inclusive importantes indústrias e estabelecimentos comerciais, com transtornos e grandes prejuízos.
Nossa esperança é que não ocorram mais chuvas fortes na bacia hidrográfica do Iguaçu em nossa região, pois já são mais de 20 dias que estamos sofrendo.
Ontem, quarta-feira, dia 1º de novembro, estiveram na cidade dois ministros do Governo Federal, o vice-governador do Paraná, dirigentes da Defesa Civil, quando ouviram clamores de prefeitos e empresários, sobretudo sobre a necessidade de providências serem tomadas, para, pelo menos, amenizar as consequências das enchentes, já que acabar com elas, ambientalmente e tecnicamente, parece realmente impossível.
Para se chegar à essa conclusão, é só estudar a grandeza a bacia hidrográfica do Iguaçu, integrada por extensas regiões dos estados do Paraná e de Santa Catarina.
E como já tivemos, principalmente após as enchentes de 1983, 1989 e 2014, audiências públicas estão sendo anunciadas. Só que desta vez, essas audiências sejam coordenadas por técnicos que conhecem a situação da bacia hidrográfica – com ponderação -e não com sugestões impossíveis de serem realizadas.
E que essa audiência pública seja realizada por União da Vitória e Porto União conjuntamente, com a criação de uma comissão destinada antecipadamente a organizar um protocolo de trabalho, que reúna representantes que realmente sabem o que pode ser feito para, numa enchente próxima – porque delas não vamos ficar livres -, a elevação do nível do Rio Iguaçu não cause grandes transtornos e prejuízos.
O NÍVEL DO RIO, SEGUNDO O ÚLTIMO MONITORAMENTO DA COPEL JUNTO ÀS RÉGUAS INSTALADAS AO LADO DAS PONTES ‘MACHADO DA COSTA’ E ‘JOSÉ RICHA’.
| 02/11/2023 21:00 | 7,31 | 746,92 | 2.810 | 7,30 | 746,91 | 2.800 |
| 03/11/2023 03:00 | 7,34 | 746,95 | 2.830 | 7,32 | 746,93 | 2.820 |
| 03/11/2023 09:00 | 7,39 | 747,00 | 2.870 | 7,34 | 746,95 | 2.830 |
| 03/11/2023 15:00 | 7,44 | 747,05 | 2.900 | 7,36 | 746,97 | 2.840 |
| 03/11/2023 21:00 | 7,47 | 747,08 | 2.930 | 7,37 | 746,98 | 2.850 |
| 04/11/2023 03:00 | 7,48 | 747,09 | 2.940 | 7,36 | 746,97 | 2.850 |
