Escola de Santa Catarina ganha fósseis de 145 milhões de anos
Uma unidade educacional de Joinville foi presenteada com seis fósseis de animais que viveram na época dos dinossauros há mais de 145 milhões de anos. O pai, Marcelo Ferreira Gonçalves e o filho, Marcelo Ferreira Gonçalves Júnior, de 15 anos, um estudante do 9° ano da Escola Bom Jesus de Joinville, percorreram 8 mil quilômetros em Fusca 95, rumo ao nordeste brasileiro para conhecer os fósseis de animais, entre eles peixes e tronco de uma árvore fossilizada.
A viagem uniu ainda mais os laços familiares do filho e o pai. Outro detalhe que chama atenção é que no teto do Fusca 95, eles instalaram uma réplica de pterossauro, confeccionada em isopor.
O MUSEU
Lá no sertão cearense, eles conheceram o Museu de Paleontologia, o GeoPark do Araripe e outros locais em torno da Chapada do Araripe, que é um sítio paleontológico localizado na divisa dos estados do Ceará, Pernambuco e Piauí. Na oportunidade, eles ganharam seis fósseis que serão repassados ao Colégio Bom Jesus de Joinville.
“O objetivo do meu filho foi aprofundar os conhecimentos sobre os dinossauros. Já o meu foco foi de fortalecer nossos laços e deixar uma história de herança e, além disso, mostrar para as pessoas o quanto é importante a relação familiar”, explica o pai, que é médico da saúde da família em Joinville.
“Os dinossauros estavam apenas no meu imaginário. Na viagem, tive a oportunidade de tocar em um fóssil de peixe pela primeira vez. É incrível viver tudo isso”, afirmou o estudante.
COMO A IDEIA DA VIAGEM COMEÇOU?
Após acertar os detalhes da aventura até a Bacia do Araripe, a dupla embarcou no dia 13 de julho para o local, também conhecido como a terra do Padre Cícero.
O pai explica que continuará atualizando as redes sociais da viagem: “para estimular que outros fortaleçam seus laços com os filhos porque é o tempo que estivermos juntos é que faz a diferença. Esta é uma verdadeira viagem de conhecimento. Uma viagem de pai e filho. Uma viagem em um carro de família. Construindo nossa história”, finaliza o pai.”
(PATRYCK CACHOEIRA).