As quatro cobras peçonhentas típicas e perigosas de Santa Catarina
Santa Catarina conta com quatro cobras peçonhentas típicas do Estado. De acordo com a Coordenadoria de Gestão Ambiental da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), estes animais são bastante perigosos.
A coordenadoria lista a Coral verdadeira, a Jararaca, a Jararacuçu e a Cascavel como as cobras peçonhentas mais comuns do Estado.
De acordo com o Instituto Butantan, a Coral verdadeira é considerada uma das serpentes mais perigosas do Brasil. O veneno de alta toxicidade afeta diretamente o sistema nervoso.
Se uma pessoa é picada, os primeiros sintomas são dormência no local, visão turva e dificuldade na fala. Porém, aos poucos, a peçonha começa a afetar o restante do sistema nervoso, provocando paralisia de músculos importantes, como coração e diafragma.
Apesar de representar todo esse perigo, a coral-verdadeira é muito tímida e vive geralmente escondida entre a vegetação rasteira, buracos no chão e debaixo de pedras. Além disso é um animal tranquilo, que em raras ocasiões ataca.
JARARACA
Já as jararacas, vivem em muitos ambientes diferentes, como florestas ou campos abertos. Algumas ficam no alto das árvores, outras preferem viver embaixo de rochas e plantas.
Uma das curiosidades sobre a espécie, é que existem remédios produzidos a partir do veneno da jararaca, como o Captopril, que trata pessoas com pressão alta.
JARARACUÇU
O veneno da jararacuçu pode causar necrose e inchaço em quem for picado. Ele também pode causar tontura, náusea, vômitos e em alguns casos, a morte por hipovolemia, falência renal e hemorragia intracraniana.
CASCAVEL
A Cascavel espécie tem uma forma muito particular de se defender de predadores e outros animais. Na ponta de sua cauda, a cascavel possui um guizo (chocalho) que, ao ser agitado, provoca um som inconfundível, mandando um claro recado a todos ao redor: “Se afaste, eu sou a cascavel e sou perigosa”.
A bichana é responsável por nada menos que 10% dos acidentes com cobras no Brasil. Seu veneno é bastante tóxico, atacando os músculos e o sistema nervoso.
A picada desta cobra pode causar a sensação de formigamento ou dor no local, geralmente sem lesão ou inchaço muito evidente. O Butantan explica que o paciente pode até apresentar dificuldade de manter os olhos abertos, visão turva ou dupla, dificuldade de fala, dores musculares generalizadas e urina escura. (ND+).