Os problemas das obras de contenção do morro na rua Venceslau Vaz

Fonte credenciada do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) informou que o problema da execução do projeto de contenção dos desmoronamentos na rua Venceslau Vaz (PR-476), que liga a histórica ponte dos arcos sobre o rio Iguaçu ao bairro Dona Mercedes e o trevo de acesso à BR-153, está paralisado porque a empresa que venceu a licitação acabou não  está cumprindo os termos do contrato, paralisando as obras, que são urgentes.

A mesma fonte confirmou que os recursos necessários para a execução do projeto foram viabilizados com urgência pelo deputado Hussein Bakri e que o processo licitatório foi realizado pelo DER, com a empresa vencedora assinando o contrato, que, infelizmente, não cumpriu.

E o deputado cobra com insistência da realização da obra.

Agora o DER deu um prazo de uma semana para a empresa reiniciar as obras, caso contrário ação será impetrada na justiça, inclusive, se necessário, com pedido de anulação do contrato e abertura de novo processo licitatório.

UM PROBLEMA HISTÓRICO

Em várias postagens, inclusive em matéria publicada no jornal ‘O Comércio’, mostramos o problema dos frequentes deslizamentos do morro sobre a rua Venceslau Vaz, com a contestação de uma equivocada iniciativa de se construir uma ponte, na década de 40/50 do século passado, exatamente no lugar errado.

Fontes dignas de crédito deixaram registrado que a ponte dos arcos, que para os mais antigos, como eu, ainda é a ‘ponte nova’, foi construída, além do grande aterro de acesso, com a entrada junto ao grande morro, no lugar errado, porque o interventor Manoel Ribas e o prefeito Coronel Amazonas eram adversários políticos.

E que a construção na região, próxima à ponte Domício Scaramella, construída após a grande enchente de 1983, ou à ponte ferroviária ‘Machado da Costa’, valorizaria muito as fazendas dos Amazonas em toda a área atualmente ocupada pelo distrito de São Cristóvão.

Parece que muitas ‘burrices” políticas já estão ultrapassando mais de um século em União da Vitória. E será que vão continuar?…

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