Plano Mil pode mudar de nome, mas não acaba

Depois de mais um encontro com o Procurador-Geral de Justiça, Fernando Comin e de conversa com o futuro governador Jorginho Mello, o presidente da FECAM (Federação de Consórcios, Associações e Municípios de Santa Catarina),  Jorge Koch, disse acreditar que o Plano Mil não ficará comprometido com a mudança de governo.

Para exemplificar a sua convicção sobre a manutenção do programa arrisca dizendo: “pode ser que mude o nome para Plano Jorginho, mas não vai acabar”, diz Koch. Ele garante ainda que não ouviu reclamação de nenhum prefeito sobre falta de repasse ou atraso desde que as obras estejam no cronograma previsto.

O Plano Mil criado pelo governador Carlos Moisés assegura aos municípios catarinenses R$ 1 mil por habitante. O que acontece é a falta de projetos ou do cumprimento de etapas burocráticas.

O Ministério Público recomendou a suspensão dos repasses alegando falta de publicidade e transparência, o que o governo contesta. O prazo de contestação está aberto.

Após esta etapa o MP deve se pronunciar a respeito, mas antecipa que deverá questionar ainda a constitucionalidade da lei aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa.

(JOÃO PAULO MESSER/ND+).

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