Júri de Porto União condena réu por tentativa de crime cometido contra policial

Os policiais militares foram atender uma ocorrência de disparo de arma de fogo e acabaram sendo alvejados pelo réu. Conforme denúncia do Ministério Público de Santa Catarina, os agentes não foram atingidos devido à má pontaria do réu, ao mau funcionamento da arma e à rápida reação dos policiais militares.
A tese do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), acatada pelo Tribunal do Júri da Comarca de Porto União na sessão plenária do dia 5 de novembro, resultou na condenação de Gilberto Machado por tentativa de homicídio qualificado – pelo crime praticado contra policial militar – e pelo crime conexo de disparo de arma de fogo. Ele foi sentenciado a oito anos, seis meses e vinte dias de reclusão, em regime fechado.

Segundo detalha a denúncia, o crime aconteceu em 31 de agosto de 2020, próximo das 21h50, no bairro Vila Verde, em Porto União, onde Gilberto estava efetuando disparos com uma arma de fogo em via pública. A Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência. Quando chegaram ao local, os agentes de segurança flagraram o réu atirando com seu revólver calibre 22.

Ao receber voz de abordagem dos agentes de segurança Felipe André Fernandes Dias e Fábio Roger Pechebela, Gilberto empunhou a arma, mirou na direção dos policiais militares, efetuou o primeiro disparo e fugiu do local.

Ao ser perseguido, o acusado mirou novamente na direção dos policiais militares e disparou pela segunda vez. Já abrigado em sua residência e ao perceber a aproximação dos policiais militares, o réu apontou mais uma vez a arma na direção das vítimas e atirou, ao que a arma falhou e o homem foi detido pelos agentes.

O Promotor de Justiça Augusto Zanelato Júnior, que atuou pelo MPSC diante do Conselho de Sentença, destacou que ¿o réu apenas não consumou seu intento homicida em razão da má pontaria na execução dos disparos, do mal funcionamento da arma de fogo e da pronta reação por parte dos policiais militares¿.

Além desta condenação no dia 5 de novembro de 2022, Gilberto Machado já tinha sido condenado, em 2018, pelo crime de porte ilegal de arma de fogo.

(Assessoria do MPSC).

 

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