Jorginho Mello, governador eleito de Santa Catarina, é contra as paralisações diz que está aberto ao diálogo com Brasília

O governador eleito, Jorginho Mello (PL), que é um dos maiores apoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), a exemplo de outro governador eleito pelo bolsonarismo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que governará São Paulo, se colocou contra as paralisações nas rodovias.

Na primeira entrevista que concedeu ontem, que foi para a NSC TV, Jorginho disse saber da dor sentida pelos apoiadores do atual presidente, mas que não concorda com as manifestações e nem quebradeiras. “Acho que não constrói, não vai mudar nada. Se mudasse alguma coisa, mas não vai mudar nada. Sou um homem da paz, prego a paz”, afirmou.

Tanto Jorginho quanto Tarcísio, reconhecem e respeitam o resultado das urnas, tanto por serem democratas, mas também numa defesa de suas vitórias nas eleições estaduais. Não embarcarão em qualquer aventura de contestação do resultado da eleição, pois, se acreditassem que a eleição foi fraudada, o que não é o caso, pois entendem que o processo foi normal, estariam pondo em xeque os seus próprios resultados.

O fato é que essas paralisações em nada contribuem para a democracia, sem contar que não mudará o resultado do pleito. Essas arruaças patrocinadas por alguns, atrapalham o país, impedem as pessoas de trabalhar ou de exercer um direito fundamental de ir e vir. Ontem alguns empresários se mostraram preocupados com a situação, pois tiveram problema para enviar e alguns, para receber mercadorias. É preciso acima de tudo, responsabilidade e espírito democrático.

RELAÇÃO COM BRASÍLIA

Uma fonte ligada ao governador eleito, Jorginho Mello (PL), me disse ainda no domingo que ele está aberto ao diálogo com o governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ontem, o próprio Jorginho disse que se relaciona fácil com as pessoas e que, já foi próximo, tanto de Lula, quanto de Dilma Rousseff (PT), quando presidiram o país. Fazendo um discurso de estadista, Jorginho afirmou que o relacionamento político precisa de grandeza. “Vou defender Santa Catarina em qualquer terreno. O Estado precisa do Governo Federal, o Governo Federal também precisa de Santa Catarina porque somos um Estado importante pelo que produzimos, pelo que arrecadamos”, disse.

(SC EM PAUTA).

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