Ex-ministro Alceni Guerra declara voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
ALCENI GUERRA É NATURAL DE UNIÃO DA VITÓRIA E DURANTE DÉCADAS FOI UM DOS LÍDERES POLÍTICOS MAIS IMPORTANTES DO SUDOESTE DO PARANÁ. FOI SECRETÁRIO DOS TRANSPORTES NA GESTÃO DE JOSÉ RICHA (83/86) E RESPONSÁVEL PELA CONSTRUÇÃO DA PONTE ‘DOMÍCIO SCARAMELLA’.
O ex-ministro da Saúde, Alceni Guerra, declarou voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições presidenciais. Guerra afirma que a dupla é a única alternativa para resgatar o Sistema Único de Saúde (SUS) e a qualidade do atendimento público.
Segundo o ex-ministro, Lula e Alckmin eram deputados em 1990 e apoiaram incondicionalmente a Lei Orgânica de Saúde (Lei 8.080), idealizada por ele e que representou a criação do SUS, sendo responsável por avanços históricos na área.
“O Lula, apesar de opositor do presidente na época, determinou aos deputados do PT que apoiasse em tudo o que fosse preciso para fazer essa legislação. Assim como o Alckmin, que era muito influente e teve participação decisiva”. Graças a esses apoios, conforme Guerra, a lei tramitou em tempo recorde, unindo o país e trazendo avanços significativos para a população na Saúde.
Agora, o ex-ministro diz que é preciso reestruturar o sistema e a forma de financiamento, diminuindo o peso sobre os municípios. E, nessa tarefa, a sensibilidade social de Lula e o conhecimento sobre Saúde de Alckmin, que é médico, serão fundamentais, diz ele.
Guerra participa do Movimento Suprapartidário da Campanha de Lula no Paraná, que tem realizado diversas ações e mobilizado a sociedade sobre a necessidade de um governo que devolva a esperança, a dignidade e a paz para a população.
Retomada
Outra liderança do Sudoeste que se manifestou a favor de Lula é o ex-secretário de Estado do Ensino Superior, Aldair Rizzi, que também é professor aposentado do Departamento de Economia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e é ex-vice-reitor da instituição.
Para Rizzi, Bolsonaro é um desastre em todos os aspectos e representa um risco à democracia. “É um governo que incita o racismo, a violência e o ódio. A imagem do nosso país lá fora piorou muito”, avalia.