Sergio Moro, ex-juiz da Lava Jato e ministro de Bolsonaro, eleito senador no Paraná

Sergio Moro (União Brasil) foi eleito senador pelo Paraná neste domingo (2). Ele recebeu 1,9 milhão de votos (33%).

O ex-juiz ficará no cargo até 2030. A cadeira que será assumida por ele é a ocupada pelo antigo correlegionário e atual senador Alvaro Dias (Podemos), que disputava a reeleição.

“A campanha foi bem sucedida. Nós tínhamos a melhor equipe, nós conseguimos apresentar as nossas ideias, nossas propostas, também a nossa história que nos da credibilidade, tivemos o apoio do União Brasil […] Estou muito orgulhoso porque representa a força da Lava Jato e do combate a corrupção no Brasil. Nós vamos lutar para recuperar essa pauta lá no Congresso Nacional com todas as nossas forças”, disse Moro no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR).

Em segundo lugar na disputa pelo Paraná ficou o jornalista Paulo Martins, do PL, com 29% dos votos. Alvaro Dias ficou com 23% dos votos, em terceiro lugar no pleito.

Os suplentes de Moro são Luis Felipe Cunha e Ricardo Guerra, ambos do União.

SEGUNDO TURNO

Em entrevista à RPC, Moro comentou o segundo turno das eleições presidenciáveis e disse que nunca apoiará o candidato e ex-presidente Lula (PT).

“Nós vamos definir a nossa posição nos próximos dias. Hoje é um dia de reflexão, um dia de agradecimento, um dia de nós nos posicionarmos, mas de todo modo eu já falei anteriormente: jamais estaremos do lado do Lula e do PT”.

Sergio Fernando Moro nasceu em 1972, em Maringá, no norte do Paraná. É casado com a advogada Rosângela Wolff Moro, que foi eleita deputada federal por São Paulo. Eles tem dois filhos.

O ex-juiz formou-se em direito na Universidade Estadual de Maringá (UEM), fez aperfeiçoamento na escola de direito da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Concluiu o mestrado em Direito do Estado na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e o doutorado pela mesma instituição, na área de direito constitucional.

Moro foi titular da 13ª Vara Federal de Curitiba e ganhou projeção nacional após ser responsável pelos processos da Lava Jato em primeira instância. (G1/PR).

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