Corpo de Bombeiros de Santa Catarina (CBMSC) próximo do seu centenário

Com quase cem anos de história o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) é uma instituição prestadora de serviços públicos na área da segurança pública, que atende aos cidadãos em território catarinense.

O funcionamento dos serviços operacionais da corporação é 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Como missão o CBMSC tem: proteger a vida, o patrimônio e o meio ambiente. Os valores são pautados na ética e probidade, comprometimento, profissionalismo, espírito de corpo e abnegação. E a visão da instituição é ser uma corporação de excelência na prestação, gestão e conhecimento de serviços de bombeiro, resguardando a vida, o patrimônio e o meio ambiente catarinense.

Áreas de atuação

Quando se fala em bombeiro logo as pessoas remetem a incêndio, mas a corporação atua em muitas áreas mais.

Ao acionar as nossas equipes de plantão pelo telefone de emergências 193, a população poderá contar conosco nas seguintes situações:

Atendimento pré-hospitalar

O Atendimento Pré-Hospitalar (APH) é um serviço assistencial de emergência e urgência disponibilizado pelo CBMSC, que consiste no atendimento fora do ambiente hospitalar e, em geral, em regime de urgência.

O principal objetivo do serviço é reduzir o número de mortes e/ou sequelas decorrentes da falta de intervenção imediata no local do acidente, promovendo o suporte básico da vida e o transporte adequado, rápido e monitorizado, das vítimas à unidade hospitalar própria para a complexidade do atendimento exigido.

Nossas equipes estão sempre prontas para atender os mais diversos tipos de ocorrências, dentre as quais se destacam: acidentes de trânsito, acidentes domésticos, acidentes de trabalho, agressões, choques elétricos, ferimentos por arma branca, ferimentos por arma de fogo, picadas de animais peçonhentos e de insetos, quedas com risco de vida, queimaduras, engasgamentos, casos clínicos (convulsões, síncopes, paradas cardiorrespiratórias), tentativas de suicídios, assistência ao parto, entre outras.

Combate a incêndio estrutural

Combate a incêndio estrutural (CIE) é a atividade desenvolvida com objetivo de minimizar o risco à vida e reduzir a perda patrimonial em edificações. Para isso, o CIE consiste no processo de planejamento, organização, direção e controle das atividades executadas por bombeiros combatentes, sob o comando de um comandante de operações.

As operações em incêndios seguem sempre uma rotina de atividades que se desenvolvem em uma determinada sequência. Em certos momentos algumas das rotinas podem ocorrer ao mesmo tempo, no entanto todas terão sido executadas ao término da operação. São elas:

– recebimento da chamada e acionamento da equipe de plantão

– deslocamento para o local do incêndio

– chegada ao local da ocorrência

– confirmação do incêndio e assunção do comando

– dimensionamento da cena

– identificação e gerenciamento dos riscos

– busca e resgate a vítimas

– controle e extinção de incêndios

– conservação da propriedade

– preservação do local sinistrado

– rescaldo

– finalização

Combater incêndios pode parecer um assunto simples a primeira vista. Porém, quando se verifica a quantidade de variáveis existentes, constata-se a importância de treinamentos constantes.

Para que o combate seja eficiente, é necessário que haja a intervenção em um dos componentes do tetraedro do fogo. Dessa forma, serão apresentados a seguir os elementos que compõem o fogo e os principais métodos de extinção de incêndios.

– Tetraedro do fogo

O tetraedro do fogo é uma figura piramidal ilustrativa que representa os três componentes (combustível, comburente e calor) mais a condição essencial (reação química em cadeia) para a existência e continuidade do fogo.

  • combustível: todo e qualquer material suscetível à combustão (ex: madeira)
  • comburente: substância capaz de reagir com os produtos combustíveis para se transformar em energia (gás oxigênio)
  • calor: tecnicamente denominado energia de ativação

A reação em cadeia ocorre quando a energia liberada é suficiente para desencadear a sequência de outras reações, permitindo assim, a sustentabilidade do fogo.

Para controlar ou extinguir o fogo a intervenção deve ser em qualquer uma das quatro faces, inclusive na reação em cadeia.

– Métodos de extinção

  • resfriamento: reduzir a temperatura do material em combustão, inibindo a transferência do calor. Por exemplo, água aplicada sobre o fogo.
  • Abafamento: inibir a oferta do comburente. Por exemplo, colocar uma tampa cobrindo o fogo em uma frigideira com óleo ou espuma aplicada na superfície dos líquidos combustíveis em combustão.
  • Quebra da reação química em cadeia: interfere diretamente nos radicais livres quebrando a sequência da reação. Por exemplo, aplicação do pó químico seco (PQS) ou extintor à base sobre o fogo.
  • Retirada do material combustível: interrompe-se a combustão ao afastar o material combustível do calor do incêndio. Por exemplo: retirada de peças de madeira do interior de um galpão parcialmente em chamas.

Acesse o link para acessar nossas dicas de prevenção em incêndios em edificações

Resgate veicular

Resgate veicular é o procedimento utilizado para localizar, acessar, estabilizar e transportar as vítimas que estejam presas em um veículo acidentado. Envolve principalmente o desencarceramento e a extração das vítimas.

Desencarceramento é a movimentação e a retirada das ferragens que estão prendendo as vítimas e/ou impedindo o acesso dos socorristas na obtenção de uma via de retirada das vítimas. De modo geral, desencarcerar é retirar as ferragens para alcançar as vítimas.

O encarceramento pode se dar de três formas:

  • Encarceramento mecânico: o paciente, embora possa não apresentar lesões, estará impossibilitado de sair por seus próprios meios, devido à deformação do veículo acidentado.
  • Encarceramento tipo físico 1: situação em que o paciente apresentará lesões que imponham a necessidade de criação de espaço adicional para que seja possível, em condições de segurança, prestar os cuidados pré-hospitalares necessários à sua estabilização e realizar a extração.
  • Encarceramento tipo físico 2: situação em que o paciente apresentará lesões devido ao contato físico direto ou à penetração de estruturas componentes do veículo. O TF2 sempre aumentará a complexidade do atendimento no resgate veicular.

Em todos os casos, as equipes de atendimento se reúnem em uma “reunião tripartida” para elencar todas as possibilidades para as fases de desencarceramento e extração do paciente. Na reunião são definidos: o plano de desencarceramento, área de descarte, palco de ferramentas e área de concentração de vítimas.

Na maioria das ocorrências envolvendo resgate veicular as equipes do CBMSC atuam equipes de resgate e também de APH.

Busca e salvamento

A atividade de salvamento tem por escopo a retirada de pessoas e de animais que estejam em perigo ou em iminente perigo de vida. Por outro lado, contempla-se no conceito de busca a atividade que tem por finalidade localizar alguma coisa, utilizando-se de técnicas adequadas para alcançar este fim.

As atividades podem ocorrer de maneira separada ou simultânea e possuem a finalidade de salvaguardar a integridade física e psíquica das vítimas. As principais atividades de busca e salvamento realizadas pelo CBMSC são: resgate de vítimas em ambientes aquáticos, incluindo águas rápidas (corredeiras), inundações e enxurradas, buscas subaquáticas (mergulho), busca e resgate com cães, em estruturas colapsadas ou áreas deslizadas.

  • Busca e Resgate em inundações e enxurradas: atividade de resgate de vítimas que estejam em locais de difícil acesso em em correntezas, executando técnicas de salvamento e busca de vítimas com utilização de cabos e botes infláveis a remo.
  • Buscas subaquáticas (mergulho):atividade na qual bombeiros, assistidos por um sistema de suporte de vida, imergem a uma dada profundidade a fim de localizar e recuperar bens e/ou pessoas desaparecidos em um meio líquido.
  • Busca, Resgate e Salvamento com Cães:atividade desenvolvida por binômios (dupla entre bombeiro militar e cão de busca) em operações de busca e resgate e salvamento urbano ou rural, os cães podem ser empregados para a busca de pessoas vivas ou em óbito.
  • Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas (BREC): é a atividade realizada em um cenário provocado por um colapso de uma edificação (parcial ou total), sendo que as vítimas podem ser encontradas superficialmente ou presas aos escombros.
  • Busca e Resgate em Áreas Deslizadas: atividade de busca e resgate de vítimas efetuada em ocorrências de deslizamentos utilizando-se técnicas de escoramento e desmanche.

 

Captura de insetos e animais peçonhentos

O resgate e o manejo de animais inclui todas as ações desenvolvidas pelos bombeiros do CBMSC no intuito de minimizar o risco à vida para a população, bem como a preservação da vida dos animais envolvidos.

A corporação atua exclusivamente quando estes animais apresentam riscos às pessoas.

Conter um animal significa limitar seus movimentos em diversos graus ou, até mesmo, sua completa imobilização. Dentre os métodos de contenção utilizados, os mecânicos são os empregados no dia a dia da corporação, são eles: cambões, pinças, ganchos, puçás e redes de contenção.

A expansão das cidades e o encolhimento dos ambientes naturais têm forçado animais e humanos a um convívio crescente. As cidades proveem abrigo, comida e água fácil para os animais. Além dessa influência, algumas épocas do ano também são mais propícias para o aparecimento de algumas espécies.

A primavera/verão são característicos pelo aparecimento de répteis, principalmente serpentes, que são animais de sangue frio e que regulam sua temperatura expondo-se ao calor do sol. Durante esse período nossas equipes de plantão recebem diversos chamados para captura desses animais, que se aproximam das residências.

O CBMSC também recebe uma grande quantidade de chamados relacionados às abelhas nessa época do ano, entretanto a maioria dos enxames são transitórios ou migratórios, ou seja, ocorrem quando uma nova abelha rainha sai da colmeia original para formar uma outra, acompanhada das operárias, necessitando parar em alguns locais para descansar, indo embora após um curto período.

Nesses casos, a orientação é de não ficar perto do local, evitar fazer barulhos e não tentar remover as abelhas aplicando venenos, pois estas possuem um papel importante na natureza e seu extermínio configura crime ambiental.

Em todas as situações de risco, as nossas equipes de plantão estão prontas para atender à sociedade. Contudo, vale lembrar que todos os animais são importantes para o equilíbrio ecológico e, muitas vezes, são de grande utilidade para o controle de pragas. Respeite o ecossistema, conviva em harmonia com os demais seres e evite acidentes.

Confira nossas dicas de prevenção para evitar acidentes com animais peçonhentos.

Corte de árvores

A atividade de corte de árvores é uma atividade especializada e realizada por bombeiros tecnicamente capacitados, munidos de equipamentos específicos (motosserras, ferramentas convencionais, cabos de aço, poliéster ou sisal, aparelhos duplicadores de força e outros) realizar o corte de árvores, limitando sua queda a uma área de segurança, a fim de evitar danos ou riscos à integridade física de pessoas e preservar a incolumidade de patrimônios.

Vale destacar que o CBMSC não realiza o corte de qualquer árvore, mas sim das que apresentam perigo iminente à população ou ao patrimônio. É importante apontar ainda que a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9605 de 12 de fevereiro de 1998) dispõe sobre os crimes contra a flora e, dessa forma, aponta em quais casos é permitido o corte.

Árvore em perigo iminente: árvores que em razão de fenômenos naturais ou outros problemas venham a por em risco pessoas, edificações, veículos, vias públicas, leitos de rios ou córregos, linhas de transmissão elétricas, telefônicas ou telegráficas e que, por isso, exigem uma intervenção imediata por parte das equipes de plantão.

Segurança contra incêndio

O exercício de atividades relacionadas à segurança contra incêndios em Santa Catarina datam de 1973 com a criação da Divisão Técnica – DT, e a execução de vistorias preventivas nas edificações com mais de três andares na cidade de Florianópolis. Entretanto, no ano de 2013, após o acidente na boate Kiss, no Rio Grande do Sul, foi aprovada a lei estadual 16.157/2013, regulamentada por decreto, concedendo poder de polícia, ou seja, poder de fiscalização ao CBMSC.

Dentre as competências estabelecidas na lei estão as ações de vistoria, de requisição e análise de documentos; interdição preventiva, parcial ou total, de imóvel; comunicação ao município acerca das desconformidades constatadas e das infrações apuradas.

A lei ainda institui as normas e os requisitos mínimos para a prevenção e segurança contra incêndio e pânico em imóveis localizados no Estado, com o objetivo de resguardar a vida das pessoas e reduzir danos ao meio ambiente e ao patrimônio, com implementação de sistemas e medidas, previstos em instruções normativas do CBMSC.

As medidas de segurança contra incêndio e pânico são especificadas considerando-se as características da edificação quanto a época de sua construção, a área construída, sua altura, o tipo de ocupação, carga de incêndio, capacidade de lotação e riscos especiais presentes no local.

Instrução Normativa n° 1 indica quais medidas são necessárias em determinada ocupação, em função das características acima descritas.

O cidadão pode ter acesso a todas as instruções normativas pelo link e ter acesso a todas as informações relativas à segurança contra incêndio em nosso site.

Investigação de incêndio e explosão

Investigação de incêndio e explosão é a atividade que busca as causas e as circunstâncias em que ocorreu o sinistro, possíveis falhas dos sistemas preventivos que tenham propiciado a eclosão e a propagação do fogo, como também as possíveis falhas operacionais eventualmente ocorridas durante o combate, permitindo ações corretivas nesse campo (operacional) e até mesmo a evolução das normas preventivas.

As investigações têm como finalidade principal a retroalimentação do ciclo operacional de bombeiro (fase passiva, fase ativa, fase investigativa e fase preventiva), promovendo a avaliação das fases que o compõe e o levantamento de dados para a segurança contra incêndio promovida pelo CBMSC.

A corporação conta com peritos e inspetores de incêndio e explosão, os quais, após realizada a investigação, elaboram o informe/laudo pericial, o qual poderá servir de instrumento para decisão de juiz, nos casos de solicitação judicial, ou nas circunstâncias que for detectado pela corporação a prática de infração penal, ocasião em que o remeterá de ofício à autoridade competente.

Emergências com produtos perigosos

Emergências com produtos perigosos são eventos repentinos e não desejados, em que há a liberação de substâncias químicas perigosas em forma de incêndio, explosão, derrame ou vazamento, que podem causar danos às pessoas, propriedades ou ao meio ambiente.

Em todas as ocorrências envolvendo produtos perigosos a atividade é realizada por bombeiros devidamente capacitados para dimensionar, planejar e implementar ações destinadas ao atendimento da emergência, com segurança, considerando as características inerentes as diversas classes de risco dos produtos perigosos e, também, os aspectos ambientais envolvidos.

As ocorrências que envolvem esses produtos são cercadas de circunstâncias diversas que interferem diretamente no procedimento operacional para a solução e restabelecimento da normalidade no cenário da ocorrência. Portanto, existe uma série de procedimentos que devem ser seguidos e que requerem das autoridades e das equipes de resgate uma maior cautela, atenção e comprometimento, como a identificação do produto e seus riscos, a utilização de proteção individual adequada, o isolamento da área, o salvamento de vítimas, a contenção e o controle do produto, a realização de descontaminação, dentre outras. Os acidentes com produtos perigosos podem variar consideravelmente, dependendo dos produtos envolvidos, suas quantidades, propriedades e características físico-químicas, das condições meteorológicas e do terreno.

Aqui em Santa Catarina temos o exemplo do chamado “Incêndio Químico” ocorrido em 2013 na cidade de São Francisco do Sul. Embora tenha sido chamado desta forma, não foi exatamente um incêndio, mas sim uma reação química, já que não houve presença de chama.

O principal procedimento a ser realizado antes do início do atendimento da ocorrência é a identificação do produto que está envolvido. Para isso, a Organização das Nações Unidas (ONU) atribuiu a cada produto perigoso um número de quatro algarismos, conhecido como “número da ONU”. Essa classificação abrange mais de três mil produtos divididos em nove classes de risco, que, em alguns casos, podem ser divididas em subclasses.

Esse número pode ser encontrado em rótulos de risco e painéis de segurança dispostos nos veículos e nos locais onde são armazenados esses produtos.

Rótulo de risco: é uma identificação visual da classe ou subclasse de risco do produto, que tem como forma uma placa losangular, com símbolos, números, cores e/ou expressões, as quais são fixadas nas laterias e na traseira do veículo ou tanque de armazenamento.

Painel de segurança: É um retângulo de cor laranja com duas numerações na cor preta, na parte superior, o número de identificação do risco do produto químico e na parte inferior o número da ONU, que identifica qual é o produto transportado. O número da ONU é composto por quatro algarismos, e segue a classificação internacional. Já o número de risco é representado por, no máximo, três e por, no mínimo, dois algarismos e identifica o risco que o produto oferece.

Após a identificação do produto a equipe consegue selecionar a roupa com proteção mais adequada para adentrar a zona quente, de acordo com os riscos apresentados pelo produto, e iniciar, de forma segura, o atendimento da ocorrência.

Transporte aeromédico

Transporte Aeromédico consiste no resgate ou na remoção de doentes graves, por meio de helicópteros ou aeronaves, em locais que ambulâncias tradicionais não possam facilmente ou rapidamente alcançar, ou ainda em situações em que o doente necessite de um transporte inter-hospitalar que seja mais adequado por via aérea.

Por trás deste tipo de transporte, encontra-se uma tripulação competente e equipamentos e materiais especializados, que tornam possível que todo o percurso seja feito sem qualquer incidente.

O CBMSC, por meio de seu Batalhão de Operações Aéreas (BOA), oferece esse serviço à população catarinense, bem como atividades de: combate a incêndios, busca e salvamento, prevenção, proteção ao meio ambiente, defesa civil, transporte de órgãos e tecidos para transplante e apoio aos demais órgãos do Estado, Municípios e União com a utilização de suas aeronaves.

O quadro é composto por oficiais pilotos, praças tripulantes operacionais e apoios solo, médicos de voo e enfermeiros de voo, devidamente capacitados conforme os respectivos planos de ascensão técnica e aprovados pelo conselho de voo. As equipes atuam nas 04 aeronaves atuantes no estado, que são: 02 aviões (asa fixa) e 02 helicópteros (asas rotativas).

O atendimento por meio das aeronaves é de extrema importância, pois possibilita rapidez no deslocamento, acessibilidade em locais ermos e cenários de desastres, fornecimento de atendimento de suporte avançado de vida e condução de vítimas ao hospital de forma rápida, além da atuação das atividades citadas anteriormente.

Por fim, destacam-se ainda as atividades em meio aquático, muito utilizadas durante o período de verão na Operação Veraneio. As aeronaves, além de realizarem o transporte aeromédico também atuam no resgate de vítimas de de arrastamento, na verificação de embarcações à deriva ou em outras situação de risco.

Acesse o vídeo institucional com atuação da equipe do BOA no pelo link.

Uso de drones (RPA)

As atividades e as várias áreas de atuação do CBMSC se apresentam como cenários interessantes para o emprego das RPAs (aeronaves remotamente pilotadas), conhecidas popularmente por drones. A capacidade de captação e de transmissão de imagens proporcionam uma consciência situacional e uma possibilidade de planejamento muito mais precisa das operações, diminuindo o risco o humano, tanto de bombeiros quanto de vítimas nos locais em que ocorrem os atendimentos. Sendo assim, destacam-se algumas possibilidades de emprego das RPAs no CBMSC:

– Combate a incêndio estrutural

– Combate a incêndio florestal

– Busca e resgate em estruturas colapsadas

– Salvamento Aquático

– Busca e resgate urbano

– Busca e resgate terrestre

– Buscar de cadáveres em rios e mares

– Perícia de incêndio estrutural e florestal

– Ocorrência envolvendo produtos perigosos

– Mapeamento de áreas afetadas por desastres

– Logística de ajuda humanitária

– Monitoramento de movimentação de massas

– Produção de mídias para comunicação social

Nos casos de incêndios, as RPAs têm papel fundamental no reconhecimento da área e na identificação dos melhores acessos para as viaturas e para os combatentes em solo, facilitando a identificação das áreas com foco de incêndio, em situações de incêndio em vegetação, e a dimensão de incêndios estruturais, quando se faz uso de uma câmera térmica embarcada.

No salvamento aquático, as RPAs podem transportar objetos flutuantes, a exemplo de boias para serem lançadas aos banhistas em risco iminente de afogamento ou ainda auxiliar os guarda-vidas na identificação das correntes de retorno, muito mais fáceis de serem detectadas por uma visão área.

Além das possibilidades já citadas, o emprego das RPAs proporciona melhores resultados na mensuração da qualidade dos serviços prestados pela corporação.

 

Tecnologia

O CBMSC, com o intuito de garantir maior transparência em seus serviços e de facilitar o acesso da população às diversas informações institucionais, elaborou um aplicativo versátil, de fácil utilização e que reúne opções de outros aplicativos, que antes tinham que ser baixados separadamente.

O CBMSC Cidadão facilitará a rotina dos cidadãos na busca de informações, pois uniu os já conhecidos Firecast Comunidade e Praia segura. Dessa forma, disponibiliza acesso aos dados de segurança e acessibilidade nas praias catarinenses, informações das ocorrências atendidas pelo CBMSC, além do redirecionamento para as áreas de Segurança Contra Incêndio, notícias e endereços das unidades do CBMSC encontradas em nosso site.

No ícone “praias”, pode-se visualizar as condições do mar (por meio das bandeiras de cada posto guarda-vidas ativo), a incidência de águas-vivas, a balneabilidade da água, a presença de ressaca, a disponibilidade de cadeiras anfíbias do projeto Praia Acessível, além de oferecer os endereços dos postos de guarda-vidas, compartilhável com seu aplicativo de navegação.

No ícone “ocorrências”, pode-se verificar os empenhos das equipes de plantão nas cidades selecionadas em tempo real – definidas por tipo, região e raio de cobertura.

O aplicativo está disponível para os sistemas IOS e Android. Faça o download aqui.

Créditos:
Texto: soldado Natália Alves Fernandes
Imagens: Divulgação CBMSC
Assessoria de Imprensa CBMSC: (48) 98843-4427
Centro de Comunicação Social
Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina

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