‘União Brasil’ pode eleger o maior número de governadores em de 2022
Resultado da fusão do DEM com o PSL, o União Brasil chegou a ser o maior partido do país, até que, na janela partidária, deputados bolsonaristas migraram especialmente para o PL do presidente Jair Bolsonaro.
A fusão, porém, tornou o partido o dono da maior fatia do fundo partidário e do tempo de propaganda de TV. Ainda não é possível saber como deverá ser o desempenho do partido presidido pelo pernambucano Luciano Bivar nas eleições proporcionais, que definem a divisão do dinheiro e do tempo de propaganda. Mas, pelas mais recentes pesquisas para governador, já é possível vislumbrar a possibilidade de que o partido seja, ao final das eleições, o que comandará o mais número de estados.
Em quase todos os estados do país nos últimos dias, o Instituto Ipec, formado por especialistas oriundos do antigo Ibope, realizou pesquisas. Nos poucos estados em que tais pesquisas não aconteceram, o Congresso em Foco valeu-se da pesquisa mais recente. O único estado em que não se encontrou pesquisa mais recente foi o Pará, onde a base é uma pesquisa Real Time Big Data de 22 de julho, que aponta o governador Helder Barbalho, do MDB, como o favorito para a reeleição.
De acordo com os dados dessas pesquisas, o União Brasil tem chances de eleger o governador de sete ou cinco estados. O partido lidera em Rondônia, onde o governador Marcos Rocha é candidato à reeleição. No Piauí, com Silvio Mendes. No Ceará, com Capitão Wagner. Na Bahia, com ACM Neto. No Mato Grosso, com o governador Mauro Mendes. E em Goiás, com o também governador Ronaldo Caiado que tenta a reeleição.
SANTA CATARINA
Em Santa Catarina, o candidato do ‘União Brasil’ é o ex-prefeito de Florianópolis Gean Loureiro, que concorre com o apoio do ex-governador Raimundo Colombo, que é candidato ao Senado, aparece nas pesquisas muito bem, inclusive numa recente em segundo lugar. Além de Gean, o governador Carlos Moisés concorre à reeleição, mas aceitação preocupante, contando ainda como adversários os senadores Esperidião Amin (PP), Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT).