A lição de vida de um Juiz que honra a magistratura e a nossa comunidade

Ao abrir na manhã desta quinta-feira (4) meu instrumento de trabalho, como faço todos os dias, para tomar conhecimento das informações inseridas no facebook, e-mail e whatsapp, fui surpreendido com uma postagem, que sinceramente terminei de ler com os olhos cheios de lágrimas; porque, mais uma vez, depois de tantas já vivenciadas, a surpresa com a mensagem de uma das personalidades que vem há anos marcando, através de seu trabalho como titular da Vara da Família, além de suas árduas tarefas como magistrado, ações comunitárias marcantes, notadamente na área da educação e combate às drogas.
DOUTOR CARLOS EDUARDO KOCHANNY MATTIOLI é, sem e menor dúvida, um ser humano dotado da mais pura empatia à vida e que não envida esforços, apesar das adversidades enfrentadas e vencidas, com a proteção Divina.
Meus 56 anos da vida dedicados ao trabalho da comunicação na nossa região (PR/SC), que me concedeu  conhecer dezenas de profissionais da Justiça, me concedem o direito de, através de meu Site, levar sua mensagem, Doutor Mattioli, ao seguidores do Site em nossa região, estados, país e até no exterior.
A COMOVENTE REVELAÇÃO DO JUIZ CARLOS EDUARDO MATTIOLI KOCHANNY
“O TBT hoje de uma época de grande significado em minha vida.
Pouco depois de passar no concurso da magistratura descobri um câncer.
De um dia para outro parei de trabalhar para fazer uma cirurgia de emergência para retirar o tumor maligno. O resultado da biópsia pós cirurgia não foi bom. Composição do tumor apresentava alto risco de metástase (o espalhar por todo o corpo).
E assim logo a seguir iniciei quimioterapia pesada, que provocou vários efeitos colaterais e internações de emergência. Meses depois, terminada a dosagem de quimio, passei para o controle da doença por exames de sangue e imagens.
É dessa época a foto. Cabelos que havia perdido e ainda não voltavam, quase 20 kg perdidos, imunidade baixa e expressão de doente mesmo na cara. Muito magro o terno parecia o dobro do meu tamanho.
Apressei bastante a volta ao trabalho, contra a ordem de minha médica oncologista.
Nesse dia no fórum da comarca de Paranacity, noroeste do Paraná, recebemos a fiscalização da Corregedoria do Tribunal de Justiça.
No registro de quase duas décadas além da minha equipe, comandados pelos chefes de cartório criminal Ival Zacarias (já falecido) e cível, Maria Angelica Silva, também a equipe da Corregedoria, chefiada pelo Desembargador Roberto Pacheco Rocha (já falecido). E dele na entrada em minha sala a única bronca da fiscalização: “deveria estar convalescendo em casa dr Mattioli, não aqui trabalhando!”
Desse tempo preciso sempre registrar e agradecer além da equipe de Paranacity os muitos colegas juízes que assumiram grande parte do acervo de processos que acumularam para sentença nos meses de minha ausência.
A doença, a proximidade da morte, a recuperação, tudo trouxe inúmeras reflexões, das quais pouparei aqueles que leram até aqui.
Já em data mais recente após uma inflamação no olho esquerdo, em que quase perdi a visão, descobri outra doença. Esta incurável, progressiva, degenerativa e incapacitante.
Mas o tempo do universo tem me ensinado todos os dias que não é hora, que ainda não terminou, nem deve terminar tão cedo minha missão”.
Pode ser uma imagem de 10 pessoas e pessoas em pé
Walbert Souza, Cintia Maltauro e outras 72 pessoas
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