Atitudes de Carlos Moisés preocupa até mesmo as lideranças que o apoiam

Fora uma claque patrocinada, algumas falas e atitudes do governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos) tem exposto uma arrogância, que preocupa até mesmo a lideranças que o apoiam. Um exemplo foi o encontro com o PSDB, quando tratou os tucanos como integrantes de um partido nanico, os colocando nos braços do senador, Esperidião Amin (Progressistas), que disputará o Governo do Estado tendo os peessedebistas de vice.

Para ter uma ideia, os relatos de lideranças tucanas sobre o almoço com Moisés, chega a espantar pela falta de habilidade política. “Foi para o encontro para impor, não para construir, fechando as portas de vez para o PSDB”, afirmou um dirigente tucano, que também me disse que, quando o assunto foram os espaços do partido caso Moisés se reeleja, situação que já estaria acertada com o MDB e o Podemos, ele teria mostrado um profundo desrespeito para com os tucanos. Um detalhe curioso: Moisés teria deixado em aberto até mesmo para indicações, uma eventual composição de cargos com Celso Maldaner (MDB), caso ele se eleja ao Senado. “A conversa com o Amin foi bem diferente. Foi falado sobre o fundo eleitoral para os candidatos à proporcional, projeto de gestão do Estado, assuntos desprezados por Moisés”, relatou.

Para alguns tucanos, o governador deixou uma ideia de que o PSDB precisa mais dele, do que ele do partido, o que remete ao seu comportamento que parou o Estado nos dois primeiros anos de mandato, justamente pela falta de habilidade política.

No dia da convenção do Republicanos, Moisés de um tom de “já ganhou”. O seu discurso de que tentaram derrubá-lo duas vezes e que, na terceira pedirão música no Fantástico, expõe o sentimento de quem se sente imbatível. Se por um lado faz parte do jogo, é natural falas contundentes para animar os apoiadores, por outro, Moisés precisa trabalhar essa arrogância que o fez desprezar até mesmo, um maior contato com os deputados nos primeiros anos de seu mandato, tudo em nome de uma “nova política”. O interessante é que teve que pedir ajuda para se aproximar desses mesmos deputados que desprezava, caso contrário, teria sido despachado para casa em um dos dois processos de impeachment em que foi salvo pelos movimentos políticos, que não partiram dele, e pela brilhante atuação de seu então advogado, Marcos Probst.

Após esse período do impedimento, surge um Moisés repaginando, mais político, passou a aparecer enquanto uma equipe liderada por figuras como o então chefe da Casa Civil, Eron Giordani, além do trabalho técnico do secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, trabalhavam na criação de ações e programas que fizeram o governo funcionar. Quem realmente vive os bastidores da política, sabe que é um fato. Se Moisés tem algum discurso a fazer, deve aos que realmente trabalharam para ele aparecer, por isso, deve ouvir mais, alguns dos nomes que o rodeiam, sob o risco de prejuízos provocados por uma postura pedante.  (SC em Pauta).

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