Em Santa Catarina, sobra dinheiro nos cofres do Estado, mas falta saúde e comida

Começou com o deputado Ricardo Alba, União Brasil, revelando dados sobre a situação financeira do Estado.  Na Comissão de Finanças, o secretário da Fazenda, Paulo Eli, revelara que a receita estadual no primeiro semestre totalizou 21,6 bilhões de reais, com um aumento real de 22% em relação ao mesmo período de 2021.

Alba disse que isto tem sido possível porque “o governo tem dado facadas no aumento do gás industrial, no reajuste da água, nas tarifas de ônibus e até no IPVA”.

– O Estado está com o cofre cheio, mas a geladeira do povo catarinense está vazia – proclamou o parlamentar blumenauense.  O governo está errando nas prioridades, relevando a saúde a segundo plano.

E destacou a inexistência de leitos de UTI no Hospital Infantil Joana de Gusmão, no Santo Antônio de Blumenau, no Santa Cruz, de Canoinhas, no São Brás, de Porto União, no São Francisco de Concórdia e no Valdomiro Colautti, de Ibirama, entre outros.  “Uma arrecadação monstruosa, mas leitos de UTI não tem prioridade”.

Na sequência, o deputado Kennedy Nunes(PTB) disparou: “Não falta dinheiro, mas falta gestão. Não há planejamento.  E o governador agora visita hospitais nos domingos só para justificar viagens eleitoreiras”.

O deputado Bruno de Souza (Novo) foi ainda mais contundente ao condenar a omissão do governo, lembrando que alertou para a gravidade da falta de leitos de UTI neonatal no mês de fevereiro. E nada aconteceu! (Moacir Pereira).

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