Operação Aboiz do GAECO não tem nenhuma relação com a Polícia Civil de União da Vitória

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, juntamente com a Corregedoria da Polícia civil, cumpriu nesta quarta-feira, 1º de junho, 26 mandados de busca e apreensão em 13 cidades do Paraná e uma de Santa Catarina. A ação é um desdobramento da Operação Aboiz, desencadeada em 30 de abril de 2019 para investigar possíveis delitos cometidos com a participação de policiais civis. São apurados os crimes de corrupção passiva, estelionato, prevaricação e associação criminosa.

Conforme investigações do Gaeco, um empresário manteria uma empresa de recuperação de automóveis furtados que “encontrava”. Para isso, ele contaria com o auxílio de agentes da Polícia Civil, que passariam previamente os dados dos veículos para o líder da organização. Entre os alvos dos mandados, estão um delegado, quatro escrivães e cinco investigadores da Polícia Civil.

O Juízo da 2ª Vara Criminal de Guaíra, que expediu as ordens judiciais, determinou ainda a suspensão das atividades econômicas da empresa investigada e o afastamento das funções de quatro policiais civis, incluindo um delegado (os quais só poderão exercer atividades administrativas). As investigações começaram quando se verificou que um veículo apreendido na cidade de São Mateus do Sul fora restituído ilegalmente, que a restituição irregular tivera participação de policiais civis da Delegacia de Guaíra e de Marechal Cândido Rondon.

Os mandados foram cumpridos em seis delegacias de polícia, um escritório de advocacia, uma empresa e diversas residências em Curitiba, São José dos Pinhais, Piraquara, Toledo, Foz do Iguaçu, União da Vitória, Altônia, Guarapuava, Matinhos, Ponta Grossa, Pontal do Paraná, Pinhais e Umuarama, além de Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Foram apreendidos celulares, documentos (alguns deles falsificados) e valores. (Informações para a imprensa: Assessoria de Comunicação. comunicacao@mppr.mp.br – (41) 3250-4249).

UNIÃO DA VITÓRIA

Em União da Vitória, segundo o delegado Douglas Possebon e Freitas, que, com razão contestou postagem anterior  no Site, disse  que  a Operação foi realizada apenas em uma residência, não havendo o envolvimento de nenhum integrante da Polícia Civil.

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