Pela primeira vez, “corrupção” é mais relacionada a Bolsonaro que a Lula nas Redes Sociais
Vale lembrar, contudo, que a pesquisa também indica que a popularidade do presidente continua subindo. O dados mostram que, em apenas uma semana, a aprovação da gestão subiu 1,6% e a reprovação caiu 1,9%.
A Pesquisa semanal Modalmais/AP Exata desta sexta-feira (8/4) revelou que, nos primeiros dias de abril o tema “corrupção” foi o mais falado em posts — do Twitter — que mencionam o presidente Jair Bolsonaro (PL), chegando a 21,3%. O percentual também é, pela primeira vez, maior que os posts relacionados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) — que no mesmo período teve 20,8% de menções associadas à palavra.
Segundo o texto, os tópicos começaram a partir de denúncias relacionadas ao ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, sobretudo ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), ainda em março. Depois do escândalo, outras questões foram aparecendo, como superfaturamento na compra de ônibus escolares e até mesmo a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os casos.
Após isso, já na nesta semana, a irmã do ex-PM assassinado Adriano da Nóbrega acusou o Palácio do Planalto de barganhar cargos para quem executasse o policial. A oposição também voltou a falar sobre as mansões de Flávio e Renan Bolsonaro — casos sensíveis para a imagem do presidente.
“No entanto, como não houve denúncias relacionando nomes, nem detenções, os internautas fora da bolha de apoiadores não têm aderido a esse discurso e o assunto tende a crescer e pressionar Bolsonaro, para que apresente respostas mais convincentes e ações mais concretas em relação aos casos”, diz o texto.
Popularidade em alta
Mesmo assim, a pesquisa indica que a popularidade do presidente continua subindo. O dados mostram que, em apenas uma semana, a aprovação da gestão subiu 1,6% e a reprovação caiu 1,9%. Já os que avaliam o governo como “regular” aumentaram 0,3%.
“Nesta sexta-feira, o percentual de pessoas que avaliam o governo como Ruim/Péssimo é de 50,4%. 28,9% consideram Bom/ Ótimo. 20,7% das pessoas classificam a gestão como Regular”, diz a pesquisa. (Correio Braziliense).