Conselho Tutelar de Porto Vitória realiza Seminário com a participação do juiz Carlos Mattioli
A promoção do 1º Seminário Congregado – voltado aos Direitos das Crianças e Adolescentes – ocorreu por iniciativa do Conselho Tutelar de Porto Vitória e teve o juiz Carlos Mattioli como conferencista. O evento foi realizado no Porto Vitória Esporte Clube (Salão de Molas) e reuniu representantes de classe, autoridades e estudantes do município, nesta sexta-feira (05/11), com ênfase ao trabalho em rede.
“Todos pelos Direitos das Crianças e dos Adolescentes” foi a temática central e, nesse contexto, o magistrado falou sobre o trabalho em rede, com apoio e parceria entre diversos órgão públicos e sociedade civil. Carlos Mattioli descreveu ações desenvolvidas na Vara da Família e CEJUSC que vem de encontro a essa perspectiva de proteger crianças e adolescentes quanto aos seus direitos, perante à lei, e dar o suporte necessário seja no campo jurídico ou outras necessidades.
O magistrado destacou a existência do CEJUSC, com 38 projetos de cidadania, e o aparato desenvolvido para criar meios de proteção para crianças e adolescentes e prestar atendimentos necessários, por meio de parcerias formadas. Muitos casos de violência estão presentes na sociedade, disso o trabalho para prevenir, coibir e dar o respaldo necessário para acolher vítimas desses atos, segundo Carlos Mattioli. “Estamos com a equipe pronta para atender, basta nos procurar”, frisou.
Para ele, o trabalho em rede com o Ministério Público, Prefeitura, Câmara de vereadores, Polícia Militar, Instituições de Ensino, Setor Educacional, de Saúde e sociedade civil organizada precisa estar conectado com esse propósito. Visão compartilhada pela prefeita de Porto Vitória, Marisa de Fátima Ilkiu de Souza, e pelo organizador do evento, o presidente do Conselho Tutelar, João Almir Pereira dos Santos. Ambos discursaram nesse sentido, endossando a fala do juiz Mattioli.
Um dos diferenciais na região, tendo como exemplo o combate à evasão escolar, é justamente esse trabalho em rede para manter as crianças e adolescentes nas escolas. Também para acolher quem passa por dificuldade e precisa de ajuda e atenção, especialmente casos de violências, que são atendidos diretamente pelo magistrado e equipe técnica multidisciplinar, explicou o juiz Carlos Mattioli. Ao final, ressaltou a possibilidade de toda pessoa o procurar diretamente pelas redes sociais inclusive. (Texto e foto da assessoria do CEJUSC)