Estradas estaduais do Vale do Contestado e do Grande Oeste em situação deplorável

As estradas estaduais no Grande Oeste e no Vale do Contestado estão em situação deplorável. As operações tapa-buracos revelam a mais absoluta ineficácia e nada resolvem. O pavimento nas rodovias de responsabilidade do governo estadual está uma vergonha. Está esburacado em centenas de trechos, sem sinalização, com intervenções paliativas na recuperação, asfalto trincado, desagregado, pista com afundamento e recalque, etc. Há inúmeros segmentos que precisam de reforço de base, fresagem da capa asfáltica, microrrevestimento, recuperação de obras de artes especiais, como pontes, passagens e viadutos.

O diagnóstico do último estudo técnico realizado em maio e junho pelo engenheiro Ricardo Saporiti, consultor técnico da Fiesc chega a ser desesperador. Não há, a vigor uma SC em condições razoáveis de tráfego em toda a sua extensão. O trabalho, envolvendo 1.265 km, foi apresentado pelo Secretário da Câmara de Transporte da Fiesc, Egidio Martorano, no lugar de Saporiti, que está acamado.

É um contundente libelo contra todos os últimos governos, que na prática deram as costas para um dos mais graves problemas do Grande Oeste e do Contestado. Agravou-se no atual, que somente agora vem contratando projetos e autorizando obras em alguns trechos.

O presidente Mário Cezar de Aguiar sentenciou ao final da reunião:
“É uma radiografia da situação precária das rodovias estaduais. Precisamos de planejamento e recursos para manutenção urgente, sob pena de perdermos esse investimento todo já feito”.

Duas regiões de grande produção agrícola e industrial, que movimentam bilhões de reais na economia, geram milhares de empregos e arrecadam outros bilhões ao poder público. E permanecem abandonadas. (Moacir Pereira).

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