Vice Hamilton Mourão admite erro do governo em comunicação oficial sobre pandemia

Mourão negou ter tido conversas com o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, mas reforçou que o militar não é sinônimo das Forças Armadas. “Ele já tinha atingido o patamar mais elevado no Exército e era hora de passar para a reserva. Ele teria mais liberdade de manobra para trabalhar”, disse.

Mourão disse entender os destemperos de Bolsonaro. “Ele passou a sofrer críticas desde o dia menos um. Às vezes, é aquela história, o camarada se irrita. Tem dias em que a pessoa se irrita.” E voltou a afirmar que não foi procurado pelo presidente para debater sobre a reeleição. Ainda segundo Mourão, o Exército não foi escalado para controlar o Ministério da Saúde. “O presidente escolheu o Pazuello, que casualmente levou dez, 12 doze militares para trabalhar com ele.”

“A gente podia melhorar o nosso relacionamento em cima disso aí. Entender que eu não estou a fim do cargo dele”, apontou.

Ainda sobre o futuro político disse estar em cima do muro. “Estou PSDB”, brincou. “Estou aguardando, dando tempo ao tempo”, disse. “Prestei um juramento quando fui empossado. Mas eu não vejo hoje, apesar de todas as turbulências, que em algum momento o nosso governo e em particular a pessoa do presidente Bolsonaro tenha atravessado aquele rubicão, aquela linha-limite de alguma atitude que seja prejudicial à nação como um todo”.

Caso decida disputar as eleições de 2022, pode concorrer ao Senado pelo Rio Grande do Sul, seu estado natal. (Congresso em Foco).

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