O terceiro lockdown em União da Vitória e a falta de ententendimento

O prefeito Bachir Abbas, respaldado no decreto 255/2021, estendeu para o próximo final de semana, exatamente como ocorreu nas duas últimas semanas, o lockdown em União da Vitória, tendo em vista o crescimento de mortes em decorrência da covid-19.

Determina o decreto no seu artigo 18: “DAS 20H30M DO DIA 05/2021 ÀS  06H DO DIA 07/06/2021, FICA DECRETADO LOCKDOWN NO MUNICÍPIO DE UNIÃO DA VITÓRIA, DIAS QUE SOMENTE PODERÃO FUNCIONAR FARMÁCIAS, HOSPITAIS, POSTOS DE GASOLINA (exclusivamente para abastecimento) E DELIVERY ( até às 24h). 

A bem da verdade, esse Lockdown somente em União da Vitória, com regras diferentes em Porto União, possivelmente não estão tendo redução no número de óbitos da covid-19 da pandemia em nossas cidades.

O número de infectados e de mortes aumenta cada vez mais. O lockdown não deixa de ser uma medida extrema, mas parece claramente necessária na circunstância que estamos dramaticamente vivenciando até o momento com 165 mortes.

Enquanto União da Vitória toma medidas extremas, Porto União vai na contramão, quando um único protocolo deveria estar em vigor nas cidades que são chamadas de ‘irmãs’, mas parece que não se entendem…

Aliás, já escrevi dezenas de vezes, que na década de 70 do século passado, dois governadores que já morreram, se reuniram no Clube Concórdia e assinaram um Protocolo de Intenções para que questões relacionadas aos serviços de interesse comum das população das cidades limítrofes de Mafra/Rio Negro, Porto União/União da Vitória e Dionísio Cerqueira/Barracão, fossem analisados e executados em comum, especialmente no que diz respeito à vida da população.

Há mais de 40 anos atrás, dois governadores já previam a importância que essas cidades limítrofes agissem unidas, considerando que as fronteiras entre os dos estados nessas seis cidades/divididas as populações vivem uma realidade diferenciada das demais dos estados de Santa Catarina e do Paraná.

O que deveria – e ainda deve pode feito – porque não se sabe até quanto a pandemia vai continuar ceifando preciosas vidas, é a criação de um Comitê Intermunicipal Gestor, respaldado naquele Protocolo da década de 70 do século passado, prevalecendo o entendimento entre os atuais gestores municipais, 

Mas isso parece impossível de acontecer, porque sensibilidade e humildade que demonstraram os governadores Pedro Viriato Parigot de Souza (PR) e Colombo Salles (SC) e os prefeitos Alexandre Puzyna (PU) e Alcides Fernandes Luiz (UVA), na década de 70, parecem que morreram com eles…

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