82% dos que se identificam como pretos reprovam o governo Bolsonaro

Pesquisa PoderData realizada de 12 a 14.abr.2021 com 3.500 entrevistados mostrou que 82% dos que se identificam como pretos desaprovam o governo Bolsonaro. Outros 16% aprovam a administração e 2% não souberam responder.

Entre os que afirmam ser brancos, 59% rejeitam a gestão e 31% apoiam o atual governo. No grupo que se classificou como pardo, são 51% e 36%, respectivamente.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.

Os dados foram coletados de 12 a 14 de abril, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 3.500 entrevistas em 512 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual. 

Para chegar a 3.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.

COR DA PELE X AVALIAÇÃO DE BOLSONARO

O estrato dos que se identificam como pretos também avaliou mal o trabalho individual do presidente. Só 15% avaliam positivamente o trabalho do presidente. Outros 67% o classificam como “ruim” ou “péssimo”. Entre os brancos, são 26% e 57%, respectivamente.

PODERDATA

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PESQUISAS MAIS FREQUENTES

O PoderData é a única empresa de pesquisas no Brasil que vai a campo a cada 15 dias desde abril de 2020. Tem coletado um minucioso acervo de dados sobre como o brasileiro está reagindo à pandemia de coronavírus.

Num ambiente em que a política vive em tempo real por causa da força da internet e das redes sociais, a conjuntura muda com muita velocidade. No passado, na era analógica, já era recomendado fazer pesquisas com frequência para analisar a aprovação ou desaprovação de algum governo. Agora, no século 21, passou a ser vital a repetição regular de estudos de opinião.

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