Covid-19 e o perfil dos infectados e mortos em Santa Catarina

Santa Catarina atingiu uma triste marca na última quinta-feira (1º). A Covid-19  vitimou 11 mil moradores do Estado. Após um ano das primeiras mortes, os números permitem montar um perfil da doença em Santa Catarina.

De tosse a obesidade: confira o perfil dos infectados e mortos por Covid-19 em SCDados evidenciam os principais perfis de quem perdeu a vida para o coronavírus. – Foto: Divulgacão/O Trentino/ND


Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina e evidenciam os principais sintomas e comorbidades sofridos por quem perdeu a vida para o coronavírus. Assim como a incidência do vírus pelo Estado.

Joinville é o município com mais mortes registradas. Até esta segunda-feira (5), 1.030 moradores perderam a vida para o vírus na cidade. Em seguida, Florianópolis (753 moradores), Chapecó (536), Itajaí (480), Blumenau (419) e São José (378).

A Covid-19 vitimou principalmente idosos de 70 a 79 anos (2,7 mil vítimas), de 80 a 89 anos (2,1 mil) e 60 a 69 anos (1,4 mil). Homens são 58,2% das vítimas, enquanto as mulheres são 41,7%.

COMORDIDADES

De todas as 11 mil vítimas, 72,5% tinham comorbidades e quase metade sofria de doença cardiovascular crônica. Apenas 2.909 vítimas não tinham doenças agravantes, cerca de 26%.

Além da doença cardiovascular crônica, que era registrada em 47,9% dos casos, é comum entre as vítimas comorbidades como diabetes (31,9%) e a obesidade, que acometeu cerca de 12,9% das vítimas.

Cerca de 9,6% dos pacientes eram hipertensos e 9,5% sofriam de doença pneumática crônica. Doença neurológica crônica atingiu 7,16% dos casos.

SINTOMAS

Entre as 11 mil vítimas, a dispneia  foi o sintoma mais relatado. Pouco mais de 9 mil vítimas, 83,1% dos casos, relataram o sintoma. Baixa saturação no sangue (72,7%), desconforto ao respirar (70,3%) e tosse (67,4%) também estão entre os sintomas recorrentes.

Curiosamente, quase metade das vítimas fatais não sentiu febre. O sintoma atingiu apenas 5.899 moradores, o que corresponde a 54,2% de todo o quadro de vítimas.

A dor na garganta está entre os sintomas menos recorrentes, atingindo apenas 20,7% das vítimas. Ainda menos recorrentes estão a diarreia (13,6%), mialgia (8,5%) , vômitos (5,9%) e cefaleia (4,6%). Cansaço e coriza atingiram taxas pouco expressivas. (Notícias do Dia).

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