Deputado Valdir Cobalchini defende seu voto favorável a Carlos Moisés da Silva

O líder do MDB na Assembleia, deputado Valdir Cobalchini, fez um pronunciamento da tribuna hoje, defendendo seu voto no Tribunal de Julgamento, favorável ao governador Carlos Moisés. Como relator da CPI, o parlamentar tinha feito um documento consistente e contundente pela cassação do governador.

Mencionou a existência de “fatos supervenientes” para explicar a mudança do voto. Enfatizou:  “Não me desviei do devido processo legal”.

Nota divulgada pela assessoria resumiu o discurso:  “Cobalchini disse que votou convicto, em razão da posição do Ministério Público de Santa Catarina (MP/SC), que solicitou o arquivamento do processo de impeachment; do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que exarou parecer contrário ao afastamento de Carlos Moisés; e à manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que pediu arquivamento de processo de investigação no Superior Tribunal de Justiça (STJ), levando em conta autos de inquérito da Polícia Federal que concluiu pela inexistência de provas da participação do governador na decisão sobre a compra dos respiradores. O deputado lembrou sua formação em Direito para considerar o que classificou como “fatos novos”, e justificou a posição: “Juízes julgam com o que está nos autos”.

Em sua manifestação, Cobalchini também abordou as críticas que recebeu nas redes sociais e fez a defesa de sua trajetória com três décadas de vida pública. “Não me calo e também não tenho direito de ser inocente”, reagiu, ao acusar ação coordenada do que classificou como “milícias digitais” que, segundo apurou têm muitos participantes com origem em outros estados, como Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.  “Claro que se trata de militância mobilizada”, avaliou. “Seria cômodo me dobrar à pressão de grupos de interesses nas redes sociais e jogar para a torcida”, redarguiu o parlamentar. (Com dados do Blog de Moacir Pereira).

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