Adiado o retorno das aulas presenciais na rede estadual de ensino do Paraná

O Governo do Paraná decidiu adiar o retorno das aulas presenciais no Paraná. O adiamento é por tempo indeterminado. A Secretaria da Educação e do Esporte comunicou a decisão aos diretores das escolas estaduais do Estado na manhã dessa sexta-feira (dia 12). A decisão ocorre em função do agravamento da pandemia da Covid-19.

A Secretaria da Educação e do Esporte ainda vai informar uma nova data para a retomada do modelo híbrido, que concilia aulas presenciais com videoaulas.

Já os colégios particulares foram autorizados a retomar as aulas presenciais na última quarta-feira (dia 10).

“O Governo do Paraná informa que o retorno às aulas no modelo híbrido, com parte dos alunos presencialmente nas escolas, não vai ocorrer na próxima segunda-feira (15). O retorno será decidido na semana que vem após avaliações diárias da situação dos hospitais e dos casos de Covid-19. A decisão levou em consideração o cenário da pandemia. A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte já se reuniu com os chefes de Núcleos Regionais e explicou o posicionamento. A comunicação formal será feita ainda nesta sexta-feira (12) aos professores, profissionais da rede e pais dos alunos”, informou o Governo, em nota.

As aulas vão continuar de forma remota com os encontros virtuais realizados pelos professores no horário combinado no calendário da unidade educacional, sem prejuízo da formação educacional de milhares de jovens e adolescentes.

Na quarta-feira (10), a APP-Sindicato anunciou que os professores e funcionários da rede estadual de ensino do Paraná não retomariam as atividades presenciais na próxima segunda-feira (dia 15). “A APP-Sindicato vem se posicionando de forma bem objetiva na defesa da vida e da saúde da nossa nossa categoria, dos nossos estudantes, familiares e da sociedade paranaense. Entendemos que neste momento é necessário que o governo Ratinho Junior aprofunde as medidas de restrição para um lockdown total do estado do Paraná, imediatamente, para que assim o nível de contaminações e o alto índice de óbitos sejam barrados na gestão da pandemia”, disse o presidente do sindicato Hermes Silva Leão. A greve já foi aprovada em assembleia em fevereiro. (Bem Paraná).

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