A compra de vacinas pelas Prefeituras de Porto União e de União da Vitória

Porto União aderiu à compra de vacinas contra a Covid-19 através da Federação Catarinense de Municípios (Fecam), com o prefeito Eliseu Mibach sendo um dos primeiros a confirmar a intenção de comprar o tão esperado imunizante pela população. 

E o município está na lista da Fecam com a solicitação de 35 mil doses. Até a Câmara Municipal, através de instrumento legal, já outorgou poderes ao chefe do executivo para adquirir as vacinas.

União da Vitória, através de um Consórcio Nacional de Municípios, tomou iniciativa idêntica, inclusive com autorização da Câmara Municipal.

O documento de adesão já foi enviado pelo prefeito Bachir Abbas ao Consórcio Nacional de Municípios.

É preciso, contudo, lembrar que as iniciativas, embora louváveis dos prefeitos de Porto União e de União da Vitória, são ainda apenas adesões para compra dos imunizantes. Não significa que em tempo recorde as 35 mil doses pleiteadas pelo prefeito Eliseu Mibach estarão em Porto União.

A mesma situação é de União da Vitória. 

Lamentavelmente ontem, quarta-feira (10), nem 5% da população brasileira ( que é de 210 milhões) havia sido imunizada, com informações de todas os estados de que as vacinas enviadas pelo Ministério da Saúde estão sendo insuficientes, mesmo porque não existem vacinas suficientes para atender bilhões de seres humanos no planeta terra.

Instituto Butatan (São Paulo) e Fundação Osvaldo Cruz/Fiocruz (Rio de Janeiro) não conseguem atender as demandas de vacinas, o mesmo acontecendo com instituições de outros países, principalmente da China, Índia e Estados Unidos.

E muitas das vacinas precisam da autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), inclusive da Spunik V, fabricada na Rússia, exatamente a escolhida pela Fecam.

Com relação à iniciativa dos prefeitos de Porto União, realmente coerente e notável, é preciso que a população aguarde com paciência.

Lamento que essa iniciativa esteja de certa forma sendo  politizada, inclusive com a exagerada divulgação da iniciativa nas Redes Sociais, como se fosse imediata.  

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