Meta é vacinar quatro milhões de pessoas no Paraná até 31 de maio, diz secretário Beto Preto

O Secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, afirmou que a programação do Ministério da Saúde é que 4 milhões de pessoas sejam vacinadas no estado até 31 de maio.

A afirmação foi feita na manhã desta terça-feira (9), na Assembleia Legislativa do Paraná, durante a prestação de contas da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) referente ao último quadrimestre de 2020.

Ele ressaltou, no entanto, que a regularidads com a chegada de doses não está nas mãos do Estado.  Beto Preto declarou  que o Ministério da Saúde tem negociado com a Pfizer, Moderna e Covaxin. 

“A programação do Ministério, e esperamos que não atrase, é que até 31 de maio tenhamos vacinado no Paraná 4 milhões de pessoas. São 1,8 milhões com mais de 60 anos, aqueles com comorbidades, doenças crônicas, e entram aí outras categorias, como professores”, afirmou o secretário. 

Leitos

Os 950 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) da rede geral de atendimento no Paraná poderão, em último caso, servir para atendimento de pacientes com Covid-19. A afirmação é do secretário estadual de Saúde Beto Preto, que participou da audiência pública remota, proposta pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), nesta manhã de terça-feira, 9 de março.

A afirmação foi feita diante do questionamento da deputada estadual Mabel Canto a respeito da possibilidade de ampliação de novos leitos para tratamento dos pacientes na região dos Campos Gerais.

O secretário ressalto que 30% dos óbitos por complicações da Covid-19 no Paraná foram nos primeiros dois meses deste ano.  Beto Preto ressaltou que essa letalidade se deve a circulação da nova cepa amazônica, a P1, de forma comunitária, no Estado. “De 216 testes realizados pela Fiocruz no Estado, 70% deles deram positivo para essa nova cepa”, disse. 

Essa nova variante, segundo Beto Preto, tem uma circulação mais rápida que a anterior e, quando acomete a forma mais grave da doença, ela exige um maior tempo de internação. “Nós tivemos um avanço de cerca de 11% no número médio de dias de internação, passamos de 11 para 14 dias em média”, afirmou;

O diretor de gestão da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Vinícius Filipak, que também participou remotamente da audiência, disse que como as medidas restritivas os traumas, causados em grande parte por acidentes de trânsito, diminuíram. “Mas não temos como parar os outros eventos, como infartos”, disse. “Por isso, não podemos direcionar todos os recursos para Covid”, disse.

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