A fraude dos respiradores e o impeachment do governador de Santa Catarina

(Moacir Pereira)

A decisão do Ministério Público de Santa Catarina de arquivar o inquérito civil sobre a fraude dos respiradores, isentando o governador Carlos Moisés da Silva, debilita o segundo pedido de impeachment que está sendo apreciado pelo Tribunal Especial de Julgamento.

Respiradores fabricados pela WEG – Foto: Divulgação/SES/ND

A conclusão da força tarefa foi comemorada quando o governador viajava a Brasilia onde cumpre extensa agenda até amanhã, em audiências com vários ministros.

O Tribunal Especial de Julgamento está aguardando manifestação do STJ sobre o inquérito instaurado pela Policia Federal exatamente para investigar se o governador Moisés teve ou não participação no escândalo dos respiradores.

O Tribunal requereu compartilhamento do inquérito, mas a Procuradoria Geral da República negou o pedido. A polêmica está para ser decidida pelo ministro Benedito Gonçalves, relator do inquérito no STJ.

O inquérito civil que beneficiou o governador Carlos Moisés está em fase de conclusão. Nos próximos dias será anunciado o resultado da investigação.

Segundo autoridades que participaram do inquérito a conclusão deverá ser pela responsabilização de 20 dos investigados. Os nomes são, por enquanto, mantidos em sigilo.

Os 200 respiradores não chegaram até hoje a os 33 milhões de reais não foram devolvidos.

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