Histórico Cine Teatro Luz reabre para a posse do novo prefeito, vice e vereadores de União da Vitória

Foi uma cerimônia de posse realizada rigorosamente dentro das regras determinadas pela Saúde Pública, somente com a presença dos empossados, servidores do legislativo e representantes dos meios de comunicação, mas no agora revitalizado Cine Teatro Luz, um de nossos mais valiosos patrimônios históricos, num trabalho realizado com competência pela direção da Fundação Universidade do Vale do Iguaçu (UNIU). 

Apenas o amplo palco, com todo distanciamento e utilização de máscaras pelos vereadores, vice, prefeito, ex-prefeito e integrantes do rádio, televisão, redes sociais foi ocupado. E no amplo auditório, menos de cinco das novas poltronas foram ocupadas. 

Entre os presentes, o reitor da Uniuv, professor Alysson Frantz.

Das dezenas de sessões solenes de posse que assiste ao longo dos meus mais de 50 anos de atividade, todas elas sempre lotadas, em consequência da pandemia que estamos vivendo, a deste 1º de janeiro de 2021, foi realmente diferente, mas realizada rigorosamente dentro do rito determinado pela Lei Orgânica do Município, mas sem a presença de convidados, principalmente de familiares dos empossados, autoridades e público.

Quem presidiu a sessão foi o vereador mais idoso, Celso Rocha (MDB, inicialmente com o Hino Nacional e a posse dos 13 novos integrantes do Legislativo de União da Vitória para a legislatura de 1º de janeiro de 2021 a dezembro de 2024.

Os vereadores empossados

Foram empossados vereadores, após o juramento previsto na Lei Orgânica: 

Alandra Roveda (PL), Anderson Luis Cardoso (PROS), André Henik (Solidariedade), Cordovan Frederico Melo Neto (PP), Edenilson de Godoy (PV), Emerson Lourenço Litwinski (PTC), José Pedro Walck (PSD), Julio Adilson Pires (PP), Sidnei Lorenzini (PSD), Thays Bieberbach (PT), Waldir Cortelini (PSB), Valdecir José Ratko (Democratas) e Celso Melo (MDB).

O juramento do novo Prefeito Bachir Abbas e vice-prefeito Jairo Vicente Clivatti:

“Prometo cumprir a Constituição Federal, a Constituição Estadual e a Lei Orgânica Municipal, observar as leis, desempenhar o mandato que me foi confiado e trabalhar pelo progresso do município e pelo bem estar do seu povo”.

Santin Roveda, na sua fala, lembrou do discurso que fez em sua posse no dia 1º de janeiro de 1967, numa sessão realizada com grande público num do auditórios da Uniguaçu, destacando que na oportunidade não fez promessas, mas apenas manifestou sua vontade trabalhar com dedicação ao longo de seu mandato. “Preferi então não prometer nada, mas buscar projetos que se viabilizados grandes benefícios trariam à população.

E não foram poucos os projetos elaborados e consolidados, com destaque para o ginásio de esportes ‘Isael Pastuch’, o estádio ‘Antiocho Pereira’ (que está permitindo o renascimento da Associação Atlética Iguaçu que tantas conquistas e emoções proporcionou a população nas décadas de 70 e 80 do século passado); as extensas ruas Braulina Pigatto, Leandro Muzzolon, Marechal Deodoro; as Praças Coronel Amazonas e Expedicionários; as Arenas Esportivas; as construções e reformas de escolas e centros de saúde; ações junto às instituições de diversos segmentos visando a qualificação de profissionais; apoio ao comércio e à indústria, lembrando da ocupação de um consórcio de empresários da gigantesca estrutura da Friscesp, que está sendo transformada num grande Centro Regional de Distribuição de Alimentos; a construção da nova ponto ligando o centro ao distrito de São Cristóvão, já fazendo parte do Projeto do Contorno Iguaçu. Enfim, o Projeto União da Vitória do Futuro, elaborado por um dos técnicos mais renomados do mundo: Jaime Lerner.

Roveda não deixou de destacar a lealdade e o respaldo que teve em todas as ações em sua gestão do vice-prefeito Bachir Abbas, de toda a equipe técnica e atenção dos deputados Bernardo Carli, Valdir Rossoni, Alexandre Curi e Hussein Bakri. E, especialmente, dos governadores Carlos Alberto (Beto) Richa, Cida Borghetti e Carlos Massa Ratinho, além do legislativo municipal. 

O prefeito empossado Bachir Abbas, como aconteceu em 2017 quando foi empossado como vice junto com Santin Roveda, também não fez promessas, enfatizando, contudo, que não serão envidados esforços para que todos os projetos estabelecidos na gestão da qual participou não sofrerão solução de continuidade.

Disse que muito foi realizado, mas que ainda muito precisa ser feito, porque numa cidade as obras necessárias nunca vão cessar. E disso está plenamente consciente.

E com emoção lembrou da trajetória de sua família (libaneses) em União da Vitória, do esforço de chegar até a ‘terra prometida’ e trabalhar tenazmente, ajudando a consolidar a economia regional. E exatamente nessa área, de geração de renda e emprego que sua gestão vai voltar suas atenções, afirmou.

Fez referências com emoção a seus familiares, principalmente a sua mãe – para ele uma verdadeira heroína – e ao saudoso Ali Bakri, o mascate libanês/brasileiro que acabou se constituindo numa referência para os os descendentes de várias outras etnias que formam a nossa comunidade.

Pelos 13 novos vereadores empossados, quem falou foi o vereador Andre Cristiniano Henik (Solidaridade). Foi objetivo, destacando a responsabilidade que cada um dos novos edis terão perante a comunidade, honrando  confiança da população de União da Vitória.

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